quinta-feira, 22 de abril de 2010

Trecho Norte do Rodoanel terá R$ 2 bi




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Governo faz acordo com BID para obter recurso
Trecho Sul do Rodoanel foi inaugurado em março, previsão para o Trecho Norte é 2014

O BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) confirmou nesta semana o financiamento de R$ 2 bilhões ao Governo de São Paulo, que serão investidos na construção do trecho Norte do Rodoanel.
De acordo com o governo, a obra exigirá outros R$ 3,2 bilhões de investimentos, que ainda serão definidos, totalizando R$ 5,2 bilhões para o Trecho Norte. A previsão é que a construção seja iniciada em 2011 e concluída em 2014.
O Trecho Norte contará com 44 quilômetros entre a avenida Raimundo Pereira de Magalhães, em São Paulo, e a interseção com a BR-116, na Rodovia Presidente Dutra, em Arujá. Além disso, outros quatro quilômetros serão construídos para garantir a interligação de todo sistema do Rodoanel com o aeroporto de Guarulhos.
Com o Trecho Norte - que está sendo viabilizado para fechar o círculo do Rodoanel - será também garantida a interligação dos Trechos Leste e Oeste com todas as rodovias que chegam a São Paulo. Ambientalmente, a construção da rodovia também servirá de barreira para ocupações irregulares nas encostas da Cantareira.
As construções dos trechos Norte e Leste, que serão executadas ao mesmo tempo, garantirão o fechamento do círculo do Rodoanel - que interligará as dez principais rodovias de São Paulo - Anhanguera, Bandeirantes, Castello Branco, Raposo Tavares, Régis Bittencourt, Imigrantes, Anchieta, Ayrton Senna, Presidente Dutra e Fernão Dias.
O Trecho Leste, que ligará Mauá e a Via Dutra, em Guarulhos, com 43 quilômetros será executado com recursos da concessionária que assumir a concessão do Trecho Sul. A obra está estimada em R$ 5 bilhões e deverá ser iniciada ainda neste ano, para ser entregue em 2013.
Esse acesso interligará as rodovias SP-66, Ayrton Senna e Dutra. Em conjunto com o Trecho Sul, o Trecho Leste permitirá desafogar o tráfego de avenidas das Juntas Provisórias, Anhaia Melo, Salim Farah Maluf e Ricardo Jafet, todas na Zona Leste da capital paulista.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

Ibama libera duplicação de rodovia após 20 anos



19/4/2010
O Estado de S.Paulo

A ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, anuncia hoje, em Registro, no Vale do Ribeira, a concessão da licença ambiental para a duplicação de um trecho da Serra do Cafezal, na rodovia Régis Bittencourt (BR-116), entre Juquitiba e Miracatu. A licença de instalação, que permite o início das obras, restringe-se a 11 km dos 30,5 que ainda faltam para serem duplicados.

A duplicação vai custar cerca de R$ 330 milhões. A obra só fica pronta em 2013. Isso porque o prazo previsto na assinatura do contrato foi prorrogado por mais um ano. As obras, aguardadas há duas décadas, enfrentam resistência dos ambientalistas. Foi o que levou a concessionária OHL a desmembrar o pedido de licenciamento ambiental.

As obras na parte central da serra, coberta pela mata atlântica, ainda estão sendo analisadas pelo Ibama e dependem da concessão de licença de instalação.

A licença prévia para todo o trecho foi dada em 2001, mas a obra foi contestada pelos ambientalistas por meio de uma ação civil pública movida em 2005. Em outubro do ano passado, a ação foi julgada improcedente, permitindo que o Ibama autorizasse o início das obras nos dois extremos. A duplicação está prevista no plano de concessão, que tem prazo de 25 anos.


PARA LEMBRAR

Trecho tem um acidente por dia


Sem duplicação e cheia de curvas perigosas, a Serra do Cafezal é recordista em acidentes e ponto crítico da rodovia Régis Bittencourt, principal ligação com o sul do País, com tráfego de 110 mil veículos por dia, sendo 70% de caminhões.

Terminais Rodoviários

Cabo, PE

Em 1966, segundo o Guia 4 Rodas, somente a empresa São Judas Tadeu operava linhas intermunicipais ou interestaduais no Cabo.


REFERÊNCIAS:

Ônibus. Guia 4 Rodas do Brasil. 1966. Editora Abril. p.167.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Régis obtém aval para duplicar trecho crítico


15/4/2010
Folha de S.Paulo

Quase duas décadas depois de promessas de duplicação do trecho da serra do Cafezal da rodovia Régis Bittencourt (BR-116), entre Miracatu e Juquitiba, o Ibama deu as primeiras licenças para execução de 11 km dos 30,5 km da obra, que visa reduzir um dos principais gargalos rodoviários do Estado.
   
É o único trecho paulista da Régis com pistas simples, onde quedas de barreiras são comuns e ultrapassagens, quase impossíveis, devido à quantidade de caminhões que trafegam entre Paraná e São Paulo.

Nesta primeira fase, o Ibama expediu licenças para 11 km e excluiu o miolo da serra, mais sensível do ponto de vista ambiental e que por isso continua em análise. É uma área de mata protegida que abriga nascentes dos rios São Lourenço e Caçador. As duas áreas licenciadas estão nos extremos da serra.
   
Naquela região da estrada, entre o km 298 e o km 370, onde fica a serra do Cafezal, foram registrados 370 acidentes em 2008, com média de um por dia. Em 13 deles houve mortes, maior número entre os lotes em que é dividida a rodovia.
   
Embora defendam a obra, ambientalistas cobram rigor no licenciamento. "Nossa preocupação é quando fizerem o meio da serra. Gostaríamos que fosse pelo lado esquerdo, no sentido Curitiba, porque ali o impacto é menor", diz a ambientalista Yara de Toledo, presidente da ONG SOS Mananciais.
   
Com as licenças, a Autopista Régis Bittencourt, que administra a BR-116 de São Paulo ao Paraná, planeja, em dois meses, cumprir uma série de determinações do Ibama. Depois, já pode iniciar a construção, mas não informou quando vai entregar a primeira parte da obra.
   
A Autopista afirmou somente, em nota, que pretende iniciar a duplicação pela região dos Barnabés, em Juquitiba.
   
Todo trecho de serra tem 30,5 km e, conforme o contrato de concessão, deveria estar pronto até 2012, mas no ano passado a ANTT (Agência Nacional dos Transportes Terrestres) reformulou o plano de investimentos da Régis e estendeu o prazo em mais um ano.
   
O custo estimado da duplicação supera R$ 300 milhões. Mais de 100 mil veículos passam diariamente pela estrada.
   
Para ter uma ideia da demora da obra, a licença prévia para a duplicação é de 2002.
   
Depois, quando o Ibama ia renovar a licença, já que a obra não havia começado, o Ministério Público ajuizou ação para suspender a autorização, por riscos ambientais. Em 2009, a ação foi julgada improcedente.
   
O deputado estadual Samuel Moreira (PSDB), coordenador da frente parlamentar pela duplicação da serra, diz que ele próprio desvia por estradas da Baixada Santista quando está no Vale do Ribeira e precisa ir para São Paulo. "São só 30 km, mas você nunca sabe se vai chegar na hora. Por ali, o veículo não passa de dez, 15 quilômetros por hora. Pelo outro caminho, chego mais rápido", diz.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Escavação de trincheira no trevo da Agetop tem início


8/4/2010
O Popular (GO)

O Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) lança amanhã, oficialmente, as obras do elevado do trevo da Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop), na BR-153 em Goiânia, na saída para Anápolis. Com custo total estimado em R$ 9 milhões, as obras devem ser concluídas até o fim do ano.
   
A ordem de serviço foi assinada no início de março e os primeiros trabalhos logo começaram a ser executados. Um dos primeiros procedimentos foi a instalação dos tapumes do canteiro de obras. Nos últimos dias, os trabalhadores começaram a cavar os buracos onde as duas pistas da rodovia irão passar.
   
A partir de amanhã, de fato, as máquinas pesadas irão para o canteiro de obras. Os trabalhos serão executados em duas etapas. Após a conclusão, a rodovia passará sob o elevado e o acesso aos bairros será feito por cima.


Reivindicação
   
A obra é reivindicação antiga de moradores de bairros da região, como Conjunto Caiçara, Bairro Santo Hilário, Setor Jaó e Setor Santa Genoveva (nas Regiões Leste e Norte). O trevo da Agetop é hoje o principal acesso para o Aeroporto Santa Genoveva pela rodovia e isso faz com que congestionamentos ocorram na região.
   
Há alguns anos, inclusive, a Polícia Rodoviária Federal foi obrigada a atuar no pontos nos horários de pico para controlar o fluxo de veículos. A região também é marcada por muitos acidentes. O trevo da Agetop é considerado um dos pontos mais problemáticos do trânsito da capita

segunda-feira, 5 de abril de 2010

Mais um passo rumo à duplicação


5/4/2010
Zero Hora (RS)

O Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes (Dnit) iniciou, na manhã de ontem, a análise das propostas entregues pelas empresas interessadas na execução da duplicação da rodovia Tabaí-Estrela (BR-386). O trecho a ser duplicado, de 33,5 quilômetros, é considerado um dos mais perigosos da estrada.
   
Foram entregues 11 propostas, três delas no sistema de consórcio. O número de interessados era o esperado pelo Dnit. No ato da entrega, o órgão verificou se as construtoras estavam cadastradas no Sitema de Cadastro Unificado de Fornecedores (Sicaf) e, em seguida, foram abertos os envelopes com a documentação para habilitação das empresas. O diretor de Infra-Estrutura Rodoviária do Dnit, Hideraldo Caron, estima que a análise dessa documentação seja realizada em cerca de 15 dias.
   
A lista das empresas habilitadas será publicada no Diário Oficial. Depois disso, elas terão cinco dias para recorrer, caso discordem do resultado. Após esse prazo, serão abertos os envelopes com as propostas de preços. A empresa que apresentar o orçamento mais baixo será a escolhida.
   
O Dnit realizará ainda uma análise do orçamento, para depois divulgar o nome da construtora que deverá executar a obra de duplicação. A expectativa do Dnit é realizar a contratação da empresa até o final de abril.

sábado, 3 de abril de 2010

Rodoanel


INVESTIMENTOS NO TRECHO SUL CHEGAM A R$ 5 BILHÕES

Próximo passo será a concessão que viabilizará a construção do Trecho Leste

30/3/2010 - STM/SP
O Trecho Sul do Rodoanel custou R$ 5 bilhões, sendo R$ 3,24 bilhões referentes às obras brutas e o restante, R$ 1,79 bilhão, destinados a compensações ambientais, desapropriações, reassentamentos, interferências, projeto, supervisão, gerenciamento e obras complementares. Os recursos vieram do Governo do Estado de São Paulo (3/4) e do governo federal (1/4). Para viabilizar parte do projeto, o governo estadual usou cerca de R$ 2 bilhões, obtidos com a concessão do Trecho Oeste.

O contrato para a construção foi assinado em abril de 2006. As obras iniciaram em maio de 2007 e duraram cerca de 35 meses, representando 1,75 km construído por mês, um tempo recorde. O próximo passo será a concessão do Trecho Sul, como aconteceu no Oeste. A diferença da nova concessão é que a empresa ganhadora irá construir o Trecho Leste, cujo projeto deve custar cerca de R$ 5 bilhões.

Em relação à geração de empregos, foram 11 mil profissionais, diretamente envolvidos, e mais 30 mil indiretos, mantendo dinâmica a economia do Estado de São Paulo e do Brasil.

Rumo ao Trecho Leste

O próximo trecho do traçado do anel viário, o Leste, já teve aprovado pelo Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente), em 24 de março, o Estudo de Impacto Ambiental (EIA/Rima) para Licença Prévia. Na prática, a licença autoriza a abertura da licitação no que tange às questões ambientais. Além das condicionantes que os técnicos da Secretaria do Meio Ambiente haviam destacado, outras foram incluídas durante as discussões do Consema. Os conselheiros sugeriram um aumento no tamanho da área de compensação ambiental de 540 hectares para 1080 hectares, a presença de integrantes do Consema na fiscalização e o aviso prévio de qualquer mudança no projeto.

O Trecho Leste do Rodoanel terá 43,5 quilômetros e ligará as sete estradas dos trechos Oeste e Sul às rodovias Dutra, Ayrton Senna e Henrique Eroles (SP-66), passando pelos municípios de Ribeirão Pires, Mauá, Suzano, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Itaquaquecetuba e Arujá. Com a construção desse trecho, o Rodoanel chegará a 143 quilômetros dos cerca de 170 quilômetros do projeto completo. O prazo de construção será de 36 meses.