06/10/2017 - Umuarama Ilustrado
Umuarama – Na mesma visita que fez ontem a Umuarama, o governador Beto Richa disse que na questão da duplicação da rodovia PR-323, os entraves do projeto com a Parceria Público Privada (PPP) foram superados e agora o governo está em processo de adequação do projeto, que compreende os trechos de Paiçandu até a ponte do Rio Ivaí e o de quatro quilômetros entre os trevos do Gauchão e o de saída para Mariluz, junto a uma Câmara de Arbitragem. “A expectativa que nos deram é que no fim desse mês o projeto seja concluído e a licitação inicie em dezembro. Mas a duplicação doa PR-323 é uma decisão inadiável do nosso governo e vamos fazer pelo menos uma parte sem cobrar pedágio”, garantiu. A obra seria executada por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), que resultaria em cobrança de pedágio. Como houve problema com a principal empresa do consórcio (a Odebrecht), o governo rescindiu o contrato, há mais de um ano.
O chefe da Casa Civil, Valdir Rossoni, participou da visita a Umuarama e lembrou que todos os municípios paranaenses recebem recursos para investimentos nas mais diversas áreas. “Temos realizado eventos praticamente todas as semanas para assinatura de convênios com as prefeituras. Atender a demanda da população, nos municípios de todos os portes, é a estratégia deste governo para garantir um desenvolvimento equilibrado e equânime do Estado”, afirmou.
NOVA CADEIA PÚBLICA
Outro clamor da população de Umuarama é a construção de um novo presídio para manter os presos que hoje ficam no minipresídio da 7ª SDP, no centro da cidade. Após os atos de vandalismo e uma rebelião que destruiu a estrutura na semana passada, o assunto ficou mais urgente. Neste sentido, o governador disse que teve uma reunião com secretário de Segurança Pública, Wagner Mesquita, o qual disse que estava tudo pronto para o incio da reconstrução da atual estrutura. Entretanto, na viagem que fez ontem os deputados que representam a região levaram o projeto da construção de um novo presídio a ele propondo a liberação de um terreno às margens da cidade pelo prefeito Celso Pozzobom. “Essa proposta precisa ser estudada devido ao prazo de execução e da viabilidade da construção. Uma vez que precisamos saber se Umuarama comporta tanto tempo sem uma cadeia”, explicou.
