BR-280: Sem obras há dois anos, lote de duplicação em SC será fatiado


16/11/2024 - NSC Total

Por Saavedra
jefferson.saavedra@nsc.com.br

Projetos são revisados antes de reinício dos trabalhos na estrada


Lote 1 tem 36 quilômetros de extensão
Foto Divulgação


A retomada nas obras no trecho de maior movimento da BR-280 está sendo tentada de forma fatiada, sem previsão, no entanto, de quando os trabalhos poderão reiniciar. O plano para o lote 1 é lançar edital específico para atualização do projeto e obras do contorno de São Francisco do Sul e o viaduto de Araquari. Em outra frente, está sendo preparado o edital para contratar o projeto para os trechos remanescentes desse lote de 36 km, entre São Francisco do Sul e Araquari. Não há como estimar quando as obras poderão voltar. As obras estão em andamento nos lotes 2.1 e 2.2. No lote, a 280 é a única ligação rodoviária de São Francisco do Sul, cidade com complexo portuário e praias com demanda turística.

A duplicação da BR-280 começou em 2014 em dois lotes, com o segmento de 36 km entre São Francisco do Sul e Araquari só iniciando em 2018. Foram abertas duas frentes de trabalho, com paralisação em 2022 para revisão do projeto. Nesse processo, foi constatado que o contrato não era mais suficiente e que haveria necessidade de novo projeto, inclusive com mudança no traçado – o projeto em execução tinha mais de uma década.






Como um projeto completo deve levar dois anos para ficar pronto a partir da ordem de serviço, o plano passou ser fatiar o lote, com o contorno de São Francisco do Sul, onde a rodovia terá novo traçado, e o viaduto em frente ao Instituto Federal Catarinense, em Araquari, contemplados em licitação específica. O objetivo é abrir a licitação até o início de 2025. Os trechos remanescentes ficam para os outros editais, o primeiro de projeto e o segundo de obras.

Obras no lote 1 pararam no final de 2022














Confira imagens de túnel em obras no lote 2.2, em Jaraguá















Já a intervenção no canal do Linguado, com eventual reabertura do aterro, ficará para discussão mais adiante – o adiamento ocorreu pelo temor de que, com a inclusão na revisão do projeto, o licenciamento ambiental levasse mais tempo, atrasando ainda mais o reinício das obras. Estudo realizado pela Univali sugeriu a reabertura parcial do canal, com remoção de trecho de 100 metros.

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