Extensão: 1.268,2 Km
Trecho: Brasília (DF) - Rio de Janeiro (RJ)
Antecedentes
O primeiro caminho ligando diretamente o Rio de Janeiro às Minas Gerais, também conhecido como Caminho Novo ou Caminho do Pilar, foi construído entre 1699 e 1704 por Garcia Rodrigues Paes, substituindo o antigo caminho via Paraty, Cunha e Guaratinguetá, aberto em 1672.
No Rio de Janeiro o Caminho Novo começava no porto do rio Pilar, atual localidade de Pilar do município de Duque de Caxias, seguindo para Xerém e subindo a serra para Paty dos Alferes pela garganta do Couto, seguindo para Paraíba do Sul.
Em 1700 foi entregue o trecho entre o Porto de Pilar e Paraíba do Sul. O último trecho, até Barbacena, foi concluído em 1704. Em 1710, foi proibido o transporte de ouro pela Estrada de Paraty.
Carta Topografica da Capitania do Rio de Janeiro 1767
Baixada da Zona do Littoral da Bahia do Rio de Janeiro
Mapa - Caminho Novo na Baixada Fluminense
Em Pilar localizava-se a guarda onde o ouro proveniente das Minas Gerais era fiscalizado antes de ser embarcado pelo rio Iguaçu para a cidade do Rio de Janeiro.
Caminho Novo em Paty do Alferes em 2022
Texto - O Caminho Novo e Paty do Alferes
Rio - Petrópolis
Em 1724, foi aberta a variante do Caminho Novo pela Serra da Estrella, também conhecida como Estrada da Estrella. Começava no Porto de Nossa Senhora da Estrella no rio Inhomirim passando por Fragozo de onde seguia o leito da atual rodovia RJ-107 até Petrópolis, se juntando ao antigo caminho do Pilar na altura de Paraíba do Sul.
Estrada da Estrella, também conhecida como Caminho do Proença
Na década de 1850, antes da inauguração da Estrada de Ferro Mauá, havia uma linha de ônibus de tração animal, com veículo de 10 lugares, entre o Porto da Estrella e Fragoso em correspondência com os vapores que partiam todos os dias às 11 horas da Praça Mauá no Rio de Janeiro.
Diligência da Estrada União Indústria
Amplia
Estrada Velha para Petrópolis
Em outubro de 1910, o Ministério da Viação e Obras Públicas determina à Repartição Federal de Fiscalização de Estradas de Ferro nomear uma comissão de engenheiros para estudar o melhor traçado para uma nova estrada de rodagem entre o Rio de Janeiro e Petrópolis.
Em agosto de 1916, foi lavrado na Secretaria Geral do Estado do Rio de Janeiro o contrato para a construção de uma rodovia tronco entre o Distrito Federal e Petrópolis, partindo da Pavuna atravessando a parte plana do Iguassu atingindo o planalto de Petrópolis pela serra da Quitandinha. A estrada deveria ser cercada evitando a entrada de animais.
Em novembro de 1916, são concluídos os estudos de construção do primeiro trecho da Rodovia Rio-Petrópolis, com 6 Km de extensão, entre as estações Pavuna e Irajá da Estrada de Ferro do Rio D´Ouro. O próximo trecho a ser levantado seria entre Irajá e Bemfica, com 8 Km de extensão.
Em janeiro de 1917, a Companhia Leopoldina ofereceu ao Governo do Estado do Rio de Janeiro as pontes, obras de arte e benfeitorias do trecho da mesma ferrovia entre as estações de Sarapuhy e Actura, que iria em breve ser abandonado ao ser concluída a construção da Variante do Sarapuhy.
Em junho de 1917, a estrada de rodagem Rio-Petrópolis já contava com um trecho macadamizado de 3 Km, a partir da Pavuna.
No dia 13 de maio de 1926, inauguração oficial da rodovia Rio – Petrópolis, construída por iniciativa do Automóvel Club do Brasil, com patrocínio do poder público, iniciando a era rodoviária para veículos automotores no país.
Automóvel Club, Junho 1926
Trecho Revestimento Ext. (Km)
Km 0 - Penha Paralelepípedo 6
Penha - Petrópolis Macadame Betuminoso 56
Em março de 1934, a Auto Viação Rio-Minas inaugura a linha Rio de Janeiro - Juiz de Fora, com uma saída diária por sentido, com paradas em Petrópolis, Entre Rios, Parahybuna e Mathias Barbosa. O ponto final no Rio de Janeiro era na Central do Brasil.
Rodovia Rio-Petrópolis na década de 1930
Em março de 1934, a Auto Viação Rio-Minas inaugura a linha Rio de Janeiro - Juiz de Fora, com uma saída diária por sentido, com paradas em Petrópolis, Entre Rios, Parahybuna e Mathias Barbosa. O ponto final no Rio de Janeiro era na Central do Brasil.
Divulgação em 1935
A Noite, 26/02/1936.p.1
Em 1937, duas novas empresas de omnibus iniciaram suas operações na linha Rio de Janeiro - Petrópolis, a Viação Interestadual Brasileira em 30 de novembro e a Empresa de Ônibus de Luxo Única em 21 de dezembro.
Em fevereiro de 1940, a Viação Prata inicia suas operações na linha Rio de Janeiro - Juiz de Fora via Petrópolis.
Rodovia Rio - Petrópolis em 1939
No dia 6 de janeiro de 1950, inauguração do primeiro trecho da Rodovia Washington Luiz, então conhecida como Variante Rio - Petrópolis, por evitar a antiga estrada de 1928 que passava pelo centro urbano de Caxias. Foram entregues 13 km de pista revestidas de concreto armado, entre a avenida Brasil e Pilar.
Entrega da primeira etapa da rodovia Washington Luís em 1950
Inauguração do Trevo das Missões em 1955
Coleção Arquivo Nacional
Em 31 de janeiro de 1956, a empresa Riolux S.A. inaugura a linha de ônibus Rio de Janeiro – Belo Horizonte, com uma saída diária por sentido.
Em 1959, o Governo Federal inaugura a Variante do Contorno de Petrópolis, da antiga BR-3.
Em 1960, o DNER constrói no Grinfo o belvedere, uma construção de formato circular, logo apelidada pela população de pires voador.
Em primeiro de junho de 1960, a Viação Inconfidência Ltda. inaugura a linha Rio de Janeiro - Ouro Preto - Mariana - Ponte Nova.
Em agosto de 1960, em solenidade com a presença do presidente da república, é inaugurado o Contorno de Petrópolis, com 27,7 Km de extensão, entre o entroncamento do Grinfo e Bonsucesso (Km 57 da Rodovia União e Indústria), com dois túneis totalizando 318 metros de extensão.
Em 1966, foi construído um oleoduto entre a refinaria da Petrobrás de Duque de Caxias e Belo Horizonte.
Em 1971, é escolhido o local da futura praça de pedágio da Rodovia Rio - Petrópolis, quando o trecho contava com fluxo diário de 1 mil veículos nos dias úteis e 10 mil veículos nos finais de semana.
No segundo semestre de 2013, a concessionária Companhia de Concessão Rodoviária Juiz de Fora-Rio (Concer) inicia as obras de construção do túnel de 4.640 metros de extensão da nova subida da serra. Em fevereiro de 2016 já tinham sido escavados 2.600 metros do total. Em função de desentendimento com a União, a obra foi paralisada em junho do mesmo ano.
Em 2014, início das obras de construção da nova pista de subida para Petrópolis, com conclusão prevista para 2017, conforme contrato de concessão.
Trecho Petrópolis - Juiz de Fora
Mapa - Rio - Minas Gerais em 1836
Em 12 de abril de 1856, em cerimônia realizada na entrada do quarteirão da Westphalia em Petrópolis, com a presença do Senhor Imperador Dom Pedro II e S. M. a Imperatriz, a Companhia União e Indústria inicia as obras de construção da estrada de rodagem Petrópolis - Juiz de Fora, concluída em 23 de junho de 1861.
Estrada União e Indústria
Trecho Petrópolis - Pedro do Rio aberto ao tráfego
Jornal do Commercio, 20/04/1858, p.2
Correio Mercantil, 26/06/1861, p.3
Em julho de 1975, início da construção da nova rodovia Rio-Juiz de Fora, com 142,5 km de extensão, entre o Bingen e a Barreira do Triunfo, na divisa entre os estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais. Em novembro de 1978, foi entregue o primeiro trecho com 58 Km de extensão, parte em pista dupla e parte em pista dupla nos municípios de Matias Barbosa e Juiz de Fora, contornando o perímetro urbano das duas cidades.
Cruzeiro, 24/11/1978
Em 12 de junho de 1980, o presidente general Figueiredo inaugura a Rodovia Rio – Juiz de Fora, com 138 km de extensão em pista dupla, entre o Bingen (RJ) e Matias Barbosa (MG), substituindo a antiga rodovia União e Indústria, reduzindo em 38 km a distância entre as duas cidades.
Em 12 de novembro de 1982, é aberto ao tráfego o trecho Quitandinha - Bingen, com 2,3 Km de extensão, completando a ligação Rio de Janeiro - Matias Barbosa, eliminando a operação de mão dupla no trecho Belvedere - Quitandinha da Rodovia Washington Luís e no trecho Belvedere - Bingen do Contorno de Petrópolis.
Juiz de Fora - Belo Horizonte
Em 1933, circulava uma linha de omnibus entre Barbacena e Juiz de Fora.
Trecho Barbacena-Santos Dumont em 1929
Em 25 de junho de 1934, a firma Lamouge e Rocha inaugura a linha de auto-omnibus Belo Horizonte – Juiz de Fora. Já havia a linha de auto-omnibus Juiz de Fora – Rio, ficou assim estabelecida a ligação Rio de Janeiro – Belo Horizonte por auto-omnibus.
Em fevereiro de 1942, foi formada uma comissão para a elaboração do primeiro Plano Rodoviário Nacional, aprovado em março de 1944, composto por 27 rodovias, entre elas a rodovia Rio de Janeiro (RJ) - Belo Horizonte (MG), que cobria o traçado da atual rodovia BR-040, aproveitando o trecho existente entre o Rio de Janeiro e Juiz de Fora.
Em 4 de julho de 1951, o DNER inicia as obras de pavimentação da Rodovia Juiz de Fora - Belo Horizonte, inicialmente no trecho entre as localidades de Benfica, em Juiz de Fora, e Santos Dumont.
Em 19 de abril de 1956, é aberta concorrência pública para a pavimentação de um trecho de 13 Km de extensão, entre as cidades de Santos Dumont e Barbacena.
No dia primeiro de fevereiro de 1957, é inaugurada a pavimentação do trecho Juiz de Fora - Belo Horizonte.
Em 19 de abril de 1956, é aberta concorrência pública para a pavimentação de um trecho de 13 Km de extensão, entre as cidades de Santos Dumont e Barbacena.
No dia primeiro de fevereiro de 1957, é inaugurada a pavimentação do trecho Juiz de Fora - Belo Horizonte.
Em outubro de 1982, foi inaugurado o viaduto do Mutuca, em Nova Lima, no entroncamento do Anel Rodoviário com a BR-040. Na mesma ocasião foi inaugurada a duplicação da BR-040 no trecho entre o Anel Rodoviário e o trevo da rodovia dos Inconfidentes (BR-356).
No dia 11 de setembro de 2017, a concessionária Via 040, responsável pela manutenção e duplicação do trecho Juiz de Fora - Brasília, com 963,8 quilômetros de extensão, anuncia a devolução do trecho ao Governo Federal. O contrato assinado em 2014 previa a duplicação de mais de 700 km, sendo que apenas 73 km já haviam sido duplicados, sendo apenas 5 km em Minas Gerais.
Em setembro de 2020, em Barreira do Triunfo (Juiz de Fora), são iniciadas as obras de reforma do trevo de acesso à rodovia AMG-3085, sendo concluídas em outubro de 2021.
Belo Horizonte - Brasília
Em 1920, é concluída a construção do trecho Cristalina - Planaltina, a cargo da Companhia Auto Viação do Planalto Ypameri - Planaltina - Formosa para o tráfego de seus automóveis.
Em 1926, foi concluída a construção da estrada de rodagem Belo Horizonte - Pedro Leopoldo, via Vera Cruz de Minas, passando pela Serra das Aroeiras.
Em 1938, é iniciada a construção da rodovia entre João Pinheiro e a estrada Patos de Minas - Paracatu, atual Rodovia MG-410.
Em 26 de dezembro de 1957, é aberta concorrência pública para pavimentação do trecho Lagoa do Jacaré - Três Marias, compreendido entre os Km 0 e 110.
No dia 7 de janeiro de 1958, é realizada concorrência pública para a construção e pavimentação do trecho Paracatu - Luziânia, compreendido entre os Km 435 e 568. No dia 22 de janeiro é realizada a Concorrência para a construção e pavimentação do trecho Canoeiras - Paracatu, entre os Km 205 e 305.
Em 1958, no dia 17 de abril, início das obras de terraplenagem da rodovia Belo Horizonte – Brasília. Em dezembro de 1958, é concluída a construção de duas pontes de concreto na estrada Belo Horizonte – Brasília, a primeira com 80 metros de extensão sobre o Ribeirão do Peixe, e a segunda, com 45 metros sobre o Córrego Padre. Em 1959 é pavimentado o trecho Brasília - Cristalina (GO).
Construção Rodovia Belo Horizonte - Brasilia, 1958
Em 1959, o Departamento de Estradas de Rodagem de Minas Gerais conclui a pavimentação do trecho Belo Horizonte - Sete Lagoas.
Em 1959 o Brasil contava com 10.420 km de rodovias pavimentadas. Em dezembro, o Distrito Federal se integra à rede rodoviária nacional , com a conclusão das ligações para Anápolis e Brasília. No ano seguinte é completada a ligação rodoviária para São Paulo.
Em fevereiro de 1959, foi concluída a construção das pontes sobre os rios Casa Branca, Extrema Grande e Boi.
Em abril de 1960, é concluída a construção da rodovia Belo Horizonte - Brasília, pelo DNER.
Em junho de 1960, início da operação da linha de ônibus direta Rio de Janeiro – Brasília, via Belo Horizonte.
Em março de 1967, é inaugurada a pavimentação do trecho Paraopeba - Cordisburgo - Gruta de Maquiné da rodovia MG-231, tributário à rodovia BR-040.
Em janeiro de 1972, é entregue ao tráfego o trecho Belo Horizonte – Sete Lagoas.
Foto Arquivo Nacional. Fundo Correio da Manhã
No dia 4 de julho de 1977, início da operação da primeira linha de ônibus interestadual executivo, entre Brasília e o Rio de Janeiro.
Em janeiro de 1984, foram iniciadas as obras de duplicação da BR-040 entre os quilômetros Zero e 8,6 no Posto Fiscal da da Secretaria de Finanças do Estado de Goiás, nas proximidades de Valparaíso. As obras foram executadas pelo Governo do Distrito Federal com recursos do Ministério dos Transportes. O trecho foi aberto ao tráfego em 13 de novembro de 1984, em solenidade com a presença do ministro dos transportes e do governador do estado de Goiás.
Em 2014, a concessionária Via 040 assume a gestão do trecho de 936,8 Km de extensão entre Juiz de Fora e Brasília, com término em dezembro de 2020. Em 2021, por decisão judicial, seu contrato foi prorrogado.
Em maio de 2019, o trecho Belo Horizonte - Três Marias estava duplicado entre a capital e o entroncamento com a rodovia BR-135, para Curvelo.
Trechos duplicados entre Brasília e Paracatu em setembro de 2019
Km 0 (DF) - Km 24,7 (GO)
Km 25 (GO) - Km 40,2 (GO)
Km 51,8 (GO) - Km 58 (GO)
Km 69,8 (GO) - Km 74,2 (GO)
Km 79,2 (GO) - Km 86,8 (GO)
Km 105,5 (MG) - Km 129,8 (MG)
Km 0 da rodovia BR-040 no Distrito Federal em 2023
Anexo
REFERÊNCIAS:
Obras Públicas. Estradas de Rodagem. Brazil Ferro-Carril. Rio de Janeiro. Novembro 1910. p. 9.
Automobilismo. Auto-Propulsão. Rio de Janeiro. 01 setembro 1916. p.6.
Automobilismo. Auto-Propulsão. Rio de Janeiro. 01 fevereiro 1917. p.6.
Excursão a Irajá. Auto-Propulsão. Rio de Janeiro. 01 agosto 1917. p.22.
Estradas de Rodagem. Brazil Ferro-Carril. Rio de Janeiro. 15 dezembro 1920. p.737.
Juiz de Fora ligada ao Rio por omnibus. O Jornal. Rio de Janeiro. 15 março 1934.
Gaveta de sapateiro. Excelsior. Rio de Janeiro. Setembro 1937. p.697.
Obras Públicas. Estradas de Rodagem. Brazil Ferro-Carril. Rio de Janeiro. 28 fevereiro 1938. p.76.
Nova linha de ônibus. A Noite. Rio de Janeiro. 22 fevereiro 1940. p.4.
PASSOS, Deputado Edison. Plano Nacional de Viação e Conselho Nacional de Transporte. 1949. Câmara dos Deputados. Comissão de Transportes, Comunicações e Obras Públicas. Departamento de Imprensa Nacional. Rio de Janeiro. 1952.
Iniciada a pavimentação da Rio-Belo Horizonte. Correio da Manhã. Rio de Janeiro. 05 julho 1951. p.4.
O Departamento de Estradadas de Rodagem. Correio da Manhã. Rio de Janeiro. 25 dezembro 1957. p.11.
Construção da Rodovia Belo Horizonte - Brasília. Correio da Manhã. Rio de Janeiro. 03 janeiro 1958. p.4.
Será inaugurada a 17 a Belo Horizonte - Brasília. Diário de Notícias. Rio de Janeiro. 14 abril 1960. p.13.
Elogio de JK a Lott e Jango causa agrado. O Jornal. Rio de Janeiro. 01 junho 1960. p.7.
Mais estradas e mais turismo para Minas. Jornal do Brasil. Rio de Janeiro. 11 março 1967. p.5.
DNER entrega trecho em Petrópolis. O Fluminense. Niterói. 06 outubro 1982. p.10.
Duplicação fica pronta em outubro. Voz de Luziânia. Luziânia. Maio 1984. p.1.
GDF inaugura duplicação da BR-040. Voz de Luziânia. Luziânia. Novembro 1984. p.7.
NOGUEIRA, Mariana; MANSUR, Rafaela. Com devolução, duplicação da BR–040 fica mais distante. O Tempo. 13 setembro 2017.
MEIRELES, Michele. Trevo de ligação entre a BR-040 e a AMG-3085 tem tráfego totalmente liberado. Tribuna de Minas. 22 agosto 2021.
Página lançada em 20 de setembro de 2018.
