sexta-feira, 30 de julho de 2010

Governo federal lança obras de duplicação no RS

Transportes Agora - MT
29/07/2010 - 18:18


O ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, participou, nesta quinta-feira (29), de solenidade para lançamento de ações do governo federal, no Rio Grande do Sul, onde deu ordem de serviço para duplicação da BR-386, no trecho entre Tabaí e Estrela. Durante evento simultâneo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva lançou o edital de licitação para a duplicação da BR-116, entre Guaíba (RS) e Pelotas (RS). As obras rodoviárias totalizam investimentos de mais de R$ 1,1 bilhão. 

Em Estrela, o ministro afirmou que a duplicação da BR - 386 vai beneficiar, direta e indiretamente, 36 municípios. "Essa obra serve para dar qualidade a uma rodovia que se oferece como corredor da circulação de pessoas, veículos e cargas que vêm da região central e do Oeste do Estado e que se servem da BR-386", esclarece. 

As obras na rodovia terão um investimento de R$ 150 milhões. A extensão das vias duplicadas soma 34 quilômetros, entre Tabaí e Estrela. A BR tem a função de escoar as safras agrícolas do estado e beneficia cerca de 30% da população do Estado, ao longo de seus 454,9 km de extensão. 

Trata-se de uma importante via no contexto econômico e de infraestrutura de transportes do Mercosul, especialmente devido à ligação com a rodovia BR-285/RS, no trecho Carazinho - São Borja, que propicia o acesso ao território argentino através da ponte São Borja - Santo Tomé. A obra está prevista para ser concluída até agosto de 2013. 

Já a duplicação da BR-116/RS, no segmento entre Guaíba, na região metropolitana da capital, e Pelotas, denominado Lote 4, vai demandar um investimento de R$ 968 milhões. As obras estão inseridas no eixo rodoviário Porto Alegre-Rio Grande, onde a produção gaúcha pode ser exportada por meio do Porto de Rio Grande. 

Com uma extensão de 210 quilômetros, a implantação da BR-116/RS, em especial o trecho Porto Alegre - Jaguarão, assumiu maior expressão, nos últimos anos, também com o MERCOSUL, em decorrência do aumento do intercâmbio e a necessidade da melhoria e modernização das vias de transporte. A obra está prevista para ser concluída até dezembro de 2013. 

Em discurso, o presidente Lula afirmou que o governo federal paga por mês, este ano, o que conseguiu investir por todo o ano de 2002. "Nos últimos quatro meses, o governo federal pagou R$ 1 bilhão por mês," informou. "Falo sem medo de errar: não há momento, na história deste país, em que o governo pagou as obras contratadas tão em dia como nós pagamos", disse o presidente.

Ministério dos Transportes
Assessoria de Comunicação
Fones: (61) 2029-7038/7039

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Pedágios cariocas aumentam no domingo


27/7/2010 - CNT


Os viajantes do Rio de Janeiro vão desembolsar mais nos pedágios a partir de domingo (01). Os novos valores, referentes ao reajuste previamente liberando pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), incidem sobre a Rodovia Presidente Dutra e a Ponte Rio-Niterói, e equivalem a R$ 4,54% e 7,5%, respectivamente.
 
Dessa forma, um carro de passeio que atravessa a Via Dutra pelas praças Moreira César (SP), Itatiaia (RJ) e Viúva Graça (RJ) deverá pagar R$ 9,20. Já motoristas de caminhões e ônibus com três eixos vão desembolsar R$ 27,60.
 
Em Jacareí (SP) o valor será de R$ 4,10 para carros e R$ 12,30 para caminhões. Já em Parateí Norte e Parateí Sul (SP), os valores passam a ser, respectivamente, R$ 2,30 e R$ 6,90. Os acréscimos se baseiam em uma cesta de índices da Fundação Getúlio Vargas.
 
Na Ponte Rio-Niterói, a tarifa básica de pedágio, que incide sobre carros de passeio, passa de R$ 4 para R$ 4,30. Para os caminhões e ônibus, a taxa sobe para R$ 12,90.
O aumento de 7,5% equivale ao reajuste contratual baseado em índices setoriais, investimentos e decisões do Supremo Tribunal Federal (STF).
 
 
Confira as tabelas de preços
 
Ponte Rio-Niterói
Automóvel, caminhonete e furgão (2 eixos, rodagem simples) – R$ 4,30
Caminhão leve, ônibus, Caminhão-trator e furgão (2 eixos, rodagem dupla) – R$ 8,60
Automóvel e caminhonete com semi-reboque (3 eixos, rodagem simples – R$ 6,45
Caminhão, caminhão-trator, caminhão-trator com semi-reboque e ônibus (3 eixos, rodagem dupla) – R$ 12,90
Automóvel e caminhonete com reboque (4 eixos, rodagem simples) – R$ 8,60
Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (4 eixos, rodagem dupla) – R$ 17,20
Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (5 eixos, rodagem dupla) – R$ 21,50
Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (6 eixos, rodagem dupla) – R$ 25,80
Motocicletas, motonetas e bicicletas a motor (2 eixos, rodagem simples) – R$ 2,15
 
 
Via Dutra

Praças Moreira César (SP), Itatiaia (RJ) e Viúva Graça (RJ): 

 
Automóvel, caminhonete e furgão (2 eixos, rodagem simples) – R$ 9,20
Caminhão leve, ônibus, Caminhão-trator e furgão (2 eixos, rodagem dupla) – R$ 18,40
Automóvel e caminhonete com semi-reboque (3 eixos, rodagem simples – R$ 13,80
Caminhão, caminhão-trator, caminhão-trator com semi-reboque e ônibus (3 eixos, rodagem dupla) – R$ 27,60
Automóvel e caminhonete com reboque (4 eixos, rodagem simples) – R$ 18,40
Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (4 eixos, rodagem dupla) – R$ 36,80
Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (5 eixos, rodagem dupla) – R$ 46
Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (6 eixos, rodagem dupla) – R$ 55,20
Motocicletas, motonetas e bicicletas a motor (2 eixos, rodagem simples) – R$ 4,60
 
 
Praças Parateí Norte e Parateí Sul (SP): 
 
Automóvel, caminhonete e furgão (2 eixos, rodagem simples) – R$ 2,30
Caminhão leve, ônibus, Caminhão-trator e furgão (2 eixos, rodagem dupla) – R$ 4,60
Automóvel e caminhonete com semi-reboque (3 eixos, rodagem simples – R$ 3,45
Caminhão, caminhão-trator, caminhão-trator com semi-reboque e ônibus (3 eixos, rodagem dupla) – R$ 6,90
Automóvel e caminhonete com reboque (4 eixos, rodagem simples) – R$ 4,60
Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (4 eixos, rodagem dupla) – R$ 9,20
Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (5 eixos, rodagem dupla) – R$ 11,50
Caminhão com reboque e caminhão-trator com semi-reboque (6 eixos, rodagem dupla) – R$ 13,80
Motocicletas, motonetas e bicicletas a motor (2 eixos, rodagem simples) – R$ 1,15
 


Marina Severino
Redação CNT

terça-feira, 27 de julho de 2010

Duplicação da BR-386 recebe licença do IBAMA


26/7/2010 - CNT



Foto:Google Maps

O Ibama emitiu, na última sexta-feira (23), licença que autoriza o início das obras de duplicação da BR-386, no trecho que liga Estrela e Tabaí, ambas no Rio Grande do Sul. A nova pista será implantada pelo lado direito da pista existente.

De acordo com o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) a ordem de serviço do início das obras será assinada na próxima quinta-feira (29), pelo ministro dos Transportes, Paulo Sérgio Passos, às 11h, no quilômetro 353,5 da BR-386, saída de Estrela. 

Segundo o presidente substituto do Ibama, Américo Tunes, a obra cumpre todos os requisitos ambientais e atende um anseio antigo da população local. 


Érica Abe
Redação CNT






http://www.sistemacnt.org.br/portal/webCanalNoticiasCNT/noticia.aspx?id=5b4ad13c-2150-416c-b29c-fd8dc707db59

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Brasil precisa de R$ 13 bi ao ano em rodovias, diz Abdib


8/7/2010
Folha de S. Paulo


                               
Seriam necessários investimentos de R$ 12,6 bilhões por ano ao longo de uma década, sem interrupção, para que o Brasil tivesse uma malha rodoviária considerada satisfatória.
O cálculo é da Abdib (associação de indústrias de base), que considera que o país precisa ampliar as concessões para o setor privado.
O país tem cerca de 12 mil km de estradas com potencial para concessões que poderiam ser recuperadas em prazo de 30 meses, segundo o vice-presidente-executivo da Abdib, Ralph Terra.
Atualmente, a iniciativa privada administra 15.130 km de rodovias, o que representa 9% da extensão da malha brasileira pavimentada.
A terceira fase do programa de concessões federais está em análise no TCU (Tribunal de Contas da União). O órgão exige que novos estudos de viabilidade técnica e econômica sejam realizados, o que atrasaria o leilão em até três anos, diz a Abdib.
"Estamos acompanhando o processo de avaliação no TCU para que, tão logo isso seja liberado, a Agência Nacional de Transportes Terrestres possa iniciar o processo de licitação", diz Terra.
Em 1997, 8% das estradas analisadas pela Confederação Nacional dos Transportes registravam condições boas ou ótimas para tráfego. Em 2009, o indicador atingiu 31%. A extensão considerada péssima ou ruim representa hoje 24% da malha avaliada, contra 2,9% em 1997.

segunda-feira, 5 de julho de 2010

Índios recebem compensação por Rodoanel


Os R$ 6 milhões pagos para as tribos, porém, foram para a Funai, para a aquisição de terras

05 de julho de 2010 | 0h 00

JORNAL DA TARDE

Eles vivem do artesanato, da ajuda de organizações não-governamentais (ONGs), de empregos no setor público e, também, da caça, da pesca e de pequenos viveiros. Mas têm R$ 6 milhões guardados no banco. Os índios das três aldeias guaranis da cidade de São Paulo receberam essa bolada como compensação pela construção do Trecho Sul do Rodoanel. Mas a quantia não vai para as mãos deles. Será usada pela Fundação Nacional do Índio (Funai) para adquirir novas reservas e transferir parte das tribos.
"Aqui as terras são poucas para a gente viver bem", diz o cacique Ataíde Gonçalves Vilharve, de 24 anos, da aldeia Barragem, na zona sul. Embora a aldeia viva em situação de pobreza, ele diz que a tribo aguarda a chegada das terras ? não do dinheiro.
Há cerca de mil índios vivendo nas aldeias Barragem e Krukutu, na região de Parelheiros, a pelo menos 8 quilômetros do Rodoanel (nas margens da Represa Billings). A outra aldeia, a Jaraguá, na zona norte, fica entre as Rodovias Bandeirantes e Anhanguera e também foi beneficiada.
Para os índios, o Rodoanel agravou os transtornos originados pelo adensamento de Parelheiros ? que teve a população aumentada em 84% entre 1991 e 2000. Reduziu o espaço para a caça e o número de animais e tirou a tranquilidade.
Compensação. A presença das aldeias da zona sul foi, em parte, uma das complicações no processo de licenciamento ambiental que antecedeu o Rodoanel, que levou cinco anos para sair.
O acordo da empresa estadual Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) com a Funai previu transferência de R$ 2 milhões para cada uma das três tribos. "O depósito servirá para adquirir novas áreas para os indígenas e, com isso, ampliar as áreas hoje ocupadas por eles", diz a Dersa, em nota. Juntas, as aldeias têm cerca de 50 hectares. A expectativa é que a nova área tenha 100 hectares para cada uma.
A Funai não diz se já foi definida uma data para que o processo de seleção das terras termine. Também não fala quantas famílias devem deixar as aldeias da capital. Só quando isso acontecer o dinheiro poderá ser sacado pela fundação.