segunda-feira, 27 de maio de 2013

Duas novas faixas da Imies aumentam em 50% a capacidade da pista sentido capital

27/05/2013 - Assessoria de Imprensa 

Com a ampliação, Imigrantes passa a ser a rodovia com maior número de faixas do país

São Paulo, 27 de maio de 2013 - A capacidade de tráfego na pista sentido capital da Rodovia dos Imigrantes (SP-160) está sendo ampliada em 50% entre o km 26,2 e o km 39,7 hoje, com a inauguração da 5ª e 6ª faixas de rolamento. Isso representa aumento da capacidade para até mais de 4.000 veículos por hora no trecho. O tempo de viagem entre o Litoral e a Região Metropolitana de São Paulo pode ser reduzido em 15 minutos nos dias de tráfego intenso. O investimento total para a construção dos 13,5 quilômetros das 5ª e 6ª faixas no trecho foi de R$ 33,8 milhões.

A entrega da 6ª faixa (cujo investimento foi de R$ 13,9 milhões) ocorre cinco anos antes do previsto no cronograma do contrato com a concessionária Ecovias, que executou a construção, sob a fiscalização da ARTESP (Agência de Transporte do Estado de São Paulo). Pelo contrato, essa obra deveria começar em 2017, com entrega no ano seguinte. Já a conclusão da 5ª faixa (investimento de R$ 19,9 milhões), iniciada em maio do ano passado, ocorre no prazo estabelecido pelo cronograma. Participaram da cerimônia de entrega das novas faixas o governador Geraldo Alckmin, o Secretário de Logística e Transportes do Estado, Saulo de Castro Abreu Filho, e a diretora geral da ARTESP, Karla Bertocco Trindade.

O trecho com novas faixas vai da Interligação Planalto (km 39,7) até o acesso ao Trecho Sul do Rodoanel (km 26,2), área de tráfego intenso na volta dos feriados, pois parte dos veículos da Rodovia Anchieta (SP-150) utiliza a Interligação Planalto para seguir viagem pela Imigrantes. Após o km 26,2, a fluidez é maior, já que muitos motoristas seguem pelo Rodoanel. Atualmente passam pelo trecho ampliado 32,5 mil veículos por dia, em média. A inauguração das novas faixas vai garantir bons níveis de fluidez durante, pelo menos, nos próximos dez anos. Outros benefícios, além da redução no tempo de viagem, serão redução nos congestionamento e maior segurança aos usuários da rodovia.
A ampliação da pista ocorreu principalmente na parte interna da rodovia, com aterramento do canteiro central para adequação do talude, e adequações do sistema de drenagem, de dispositivos de segurança e da sinalização. As novas faixas de rolamento têm 3,6 metros de largura. Diferente do restante da obra, na altura do km 32, na Praça de Pedágio Piratininga, o alargamento ocorreu no lado externo, com escavação de talude. Houve ampliação de pontes e viadutos nos kms 28, 33, 35 e 38. Foram criados 300 empregos durante as obras.
Repasse de ISS. Além de viabilizar as obras, o Programa de Concessões Rodoviárias do Estado de São Paulo também favorece os municípios cortados por rodovias da malha concessionada com o repasse de ISS-QN (Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza). O imposto incide sobre a tarifa de pedágio desde 2000. Até o final de 2012, o repasse foi de R$ 117,9 milhões para Prefeitura de São Bernardo do Campo, município onde se localiza o trecho da Imigrantes em que foram entregues a 5ª e 6ª faixas da pista norte. Só em 2012 foram R$ 17,4 milhões repassados ao município. A transferência é feita para 256 prefeituras, proporcionalmente à extensão da rodovia que atravessa o município.


Assessoria de Imprensa 
Secretaria Estadual de Logística e Transportes 
(11) 3702-8111 - 8116

Um sonho que começa a se tornar realidade.

13/12/2012 - Altamira Hoje

O Deputado Zé Geraldo PT Presta informações em sua pagina na internet, sobre as obras de asfaltamento da Transamazônica, trecho Medicilândia/Itaituba; e o asfaltamento da Santarem/Cuiabá, trecho entre Rurópolis e Campo Verde; informa o deputado que as obras já foram licitadas e as empresas vencedoras já iniciaram os procedimentos para os licenciamentos necessários ás suas execuções.

Todas as empreiteiras aproveitarão este período de chuvas para resolver tais procedimentos legais que envolvem desde licenciamentos, de instalação de canteiros e licenciamentos de jazidas de britas, até a visita ás diversas aldeias indígenas para que sejam, providenciadas as ações mitigadoras pelos impactos das obras a esses povos indígenas. Sendo assim, se tudo ocorrer bem, logo no início do verão do ano que vem as máquinas estarão a pleno vapor espalhando o tão esperado asfalto.

Os trechos das rodovias foram divididos em 4 subtrechos a saber: Diz Zé Geraldo

1 - Na Rodovia Transamazônica Trecho Medicilândia/Uruará, num total de 83,10 km, as obras serão executadas pela empresa Sanches Tripoloni;

2 – Na rodovia Transamazônica trecho a PA 370 a Rurópolis, num total de 83,12 km, as obras serão tocadas pelo Consórcio formadas pelas empresas Mac, Vilasa e Pavotec;

3 – Na rodovia Trasamazônica trecho entre Placas e Rio Cupari, num total de 82,77, as obras ficaram também a cargo do Consórcio Mac-Vilasa-Pavotec;

4 – Na Rodovia Santarém/Cuiabá, trecho entre Campo Verde e Rurópolis, num total de 112,67 km, o asfaltamento será feito pelo consórcio formado pelas empresas Sanches Tripoloni, Benito Roggio e Hijos S.a e Consol.

domingo, 12 de maio de 2013

Empresas de ônibus criticam subsídio do governo para aviação regional

10/05/2013 - Folha de SP

O plano do governo federal de subsidiar passagens aéreas para impulsionar a aviação regional no país é criticado por executivos das empresas de ônibus.

O setor de transporte rodoviário diz que o governo age com desigualdade e que, se o subsídio deixar o preço das passagens aéreas perto do cobrado no transporte rodoviário, como afirmou a presidente Dilma Rousseff (PT) na semana passada, haverá risco de demissões.

"Ninguém vai pegar ônibus para andar três horas se puder pegar avião e voar por 40 minutos", afirma José Luís Teixeira, diretor-executivo da Viação Garcia, quarto maior grupo do setor no país.

Para Paulo Porto Lima, diretor da Abrati, associação nacional que reúne 130 empresas de ônibus, o plano de subsídios do governo é "preocupante" e "desanimador".

"Somos um país carente de tudo, até que ponto justifica um subsídio agora para o setor aéreo?", questiona Lima, que também dirige o grupo Guanabara, que reúne seis empresas rodoviárias.

O plano de subsídios ao setor aéreo vem sendo preparado pelo governo federal desde o fim do ano passado, quando foi anunciado um pacote para a aviação regional.



TEMA DE DILMA

Nos últimos dias, o assunto virou tema frequente nas declarações públicas feitas pela presidente Dilma.

Na semana passada, primeiro ela falou sobre o tema em Campo Grande (MS). "Vamos subsidiar assentos dos aviões para que se tornem competitivos. Nós pagamos a diferença entre a passagem de ônibus e o preço médio da passagem de aviação."

Promessa semelhante foi feita depois, durante visita a Uberaba (interior de Minas).

De acordo com o projeto que foi colocado em consulta pública pela Secretaria de Aviação Civil da Presidência, o governo planeja subsidiar passagens em voos regionais em até 50% dos assentos existentes em cada aeronave --com limite de 60 por voo.

PREÇOS EQUIPARADOS

O consultor técnico da Abear (Associação Brasileira das Empresas Aéreas), Adalberto Febeliano, afirma que, ao contrário do que dizem os representantes do setor rodoviário, não se trata de favorecimento à aviação.

Ele diz que o projeto leva em conta locais onde há baixa densidade de tráfego, nas quais, se não houver apoio do governo, jamais haverá transporte aéreo devido ao custo alto de operação, o que eleva o valor das passagens.

"Do contrário, cidades pequenas e médias vão ficar para sempre sem serviço aéreo", afirma. "A acessibilidade aérea garante um raio de ação muito maior do que a acessibilidade terrestre", diz ele.

Setor rodoviário pede igualdade e fim do ICMS em passagens

Paulo Porto Lima, diretor da Abrati (associação das empresas de ônibus), cobra ainda igualdade na tributação com as companhias de aviação.

Desde 2002, por decisão do STF (Supremo Tribunal Federal), não há mais incidência de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) sobre a passagem de avião.

Desde então, o setor rodoviário ingressou com ação de inconstitucionalidade pedindo a extensão do benefício.

O ICMS médio cobrado sobre as passagens é de 18%, afirma Lima. "O fim da cobrança [do imposto] acarretaria em imediata redução no preço das passagens."

O STF não se pronunciou sobre as queixas de demora. O governo federal também não falou sobre as críticas feitas pelo setor.