sexta-feira, 31 de agosto de 2012

Alckmin anuncia começo da duplicação da rodovia Assis Chateaubriand

28/08/2012 - Assessoria de Imprensa Governo SP

 Governador também iniciou as obras da Rodovia Armando de Salles Oliveira, em Olímpia
São Paulo, 28 de agosto de 2012 - O governador Geraldo Alckmin anunciou no dia 25 de agosto, sábado, o começo das obras de duplicação na rodovia Assis Chateaubriand (SP-425), no trecho que liga São José do Rio Preto a Guapiaçu. Em visita à região, o governador também foi a Olímpia, onde deu início às obras de melhorias no trecho de Bebedouro a Olímpia da rodovia Armando de Salles Oliveira (SP-322).
 
Rodovia Assis Chateaubriand (SP-425)

O Estado vai investir R$ 60,9 milhões na SP-425, que além de ser duplicada (com implantação de canteiro central), também receberá obras de recuperação de pavimento, implantação de quatro dispositivos de acesso e retorno e pavimentação da marginal.
 
"Acidentes rodoviários são a primeira causa externa de morte em São Paulo. Os frontais são os mais graves. Então, vamos entregar a duplicação da rodovia Euclides da Cunha inteirinha, de Mirassol até Rubinéia. E começa a duplicação da Assis Chateaubriand", disse.
 
Alckmin também anunciou que a obra da alça de acesso na rodovia Wasghinton Luiz (SP-310) vai ficar pronta antes do prazo inicial previsto. A reconfiguração da obra que dá acesso à Avenida Angaló, em Rio Preto, teve início em julho e será entregue em novembro. A previsão inicial era dezembro.
 
O investimento total de R$ 966 mil vai beneficiar cerca de 57 mil motoristas que passam diariamente pelo local. A melhoria dará mais segurança e facilidade no acesso, evitando congestionamentos.

Rodovia Armando de Salles Oliveira (SP-322)

"Vamos terminar em menos de 18 meses", disse o governador Geraldo Alckmin sobre as obras de melhorias na SP-322, que contam com um investimento de R$ 104 milhões do Governo de São Paulo.

"São 53km de rodovia. Três quilômetros serão duplicados. Teremos 50km de recapeamento, acostamentos, terceiras faixas e nove dispositivos de segurança. Vamos ter uma grande obra aqui na rodovia.", afirmou.

As obras vão beneficiar mais de 160 mil habitantes nos municípios de Olímpia, Severínea, Cajobi, Monte Azul Paulista e Bebedouro. Serão gerados 194 empregos diretos e 583 indiretos a moradores da região. As melhorias serão realizadas pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER), vinculado à Secretaria de Logística e Transportes do Estado.
 
 
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terça-feira, 21 de agosto de 2012

Brasil lidera o ranking das rodovias com pedágio no mundo

20/08/2012 - O Estado de São Paulo

Com novas concessões, número deve ser o dobro da Alemanha; na malha total do País, porém, só 12% são asfaltadas 

SÃO PAULO - O Brasil já tem a maior malha de rodovias pedagiadas do mundo. Quando concluir a licitação dos 7.500 quilômetros (km) previstos no pacote de concessão, lançado semana passada pelo governo federal, terá 22.973 km de estradas nas mãos da iniciativa privada - quase o dobro da segunda colocada, que é a Alemanha, com 12.788 km. Nos Estados Unidos, que detêm a maior malha rodoviária do mundo, a quantidade de rodovias com pedágios é de 8.430 km.

Apesar da liderança no ranking, o Brasil ainda deixa muito a desejar no quesito qualidade. Da malha total do País, apenas 12% é pavimentada. Boa parte, no entanto, em condições delicadas, conforme a última pesquisa da Confederação Nacional do Transporte (CNT). No ano passado, a associação avaliou 92.747 km de rodovias asfaltadas e detectou que mais da metade estava em condição regular, ruim ou péssima.

Com a crise no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), deflagrada no ano passado e que paralisou quase todas as licitações para manutenção das estradas no País inteiro, a tendência é que os números piorem ainda mais este ano. "Estamos muito mal. Não temos estradas, ferrovias e hidrovias", lamenta o presidente da Associação Brasileira de Concessionárias de Rodovias (ABCR), Moacyr Servilha Duarte.

Na avaliação dele, o pacote do governo federal é emergencial, para melhorar uma infraestrutura já existente. Em alguns países, destaca o executivo, toda a malha rodoviária é pavimentada. Nos Estados Unidos, 67% das rodovias são asfaltadas. Na Índia, a malha pavimentada é equivalente a toda a malha brasileira, de 1,7 milhão de km.

O consultor Geraldo Vianna, diretor da CNT e ex-presidente da NTC&Logística, compartilha da mesma opinião de Duarte. Segundo ele, embora seja a sexta economia do mundo e tenha a maior malha pedagiada, o País ocupa a 20ª posição no ranking malha rodoviária ponderada pela extensão territorial e população. "Dificilmente conseguiremos consertar em poucos anos um abandono de três décadas. Neste momento, precisamos ter calma e objetivos claros para, talvez, conseguir corrigir em 15 anos o que estragamos em 30."

Para ele, mais importante do que os R$ 133 bilhões (ou R$ 80 bilhões nos primeiros cinco anos) do pacote é a mudança institucional e organizacional da área de transportes e logística. "O valor em si não representa muita coisa, já que está distante das necessidades do País e bem abaixo dos investimentos de nossos concorrentes China e Índia."

‘Ordem inversa’. Na opinião do professor da Fundação Dom Cabral, Paulo Resende, para aumentar o volume de estradas pavimentadas e reduzir a desigualdade no Brasil, o governo terá de fazer uma discussão muito mais profunda do que a atual. Os projetos atuais são decorrentes de uma demanda provocada pelo desenvolvimento regional, tem viabilidade econômica. "O resto tem lógica inversa: o projeto é que vai trazer o desenvolvimento regional para uma determinada região e, a partir daí, trazer o tráfego de veículo. Quem sabe um dia poderia ser concedida para a iniciativa privada."

Hoje, completa o professor, a demanda está concentrada em cerca de 50 mil km de estrada, que respondem por 80% da movimentação de carga do País. Um exemplo de Resende é a cidade de Juína, um município do Mato Grosso que fica na divisa com Rondônia. A carga agrícola produzida no local poderia ser levada para Porto Velho, a cerca de 300 km, e seguir via hidrovia. Mas a ligação entre as duas cidades é intransitável. "Toda produção tem de percorrer 3.150 km até o Porto de Paranaguá, no Paraná, para ser exportada. "O governo tem de selecionar corredores com potencial e trabalhar em cima. Isso cria um circulo virtuoso de longo prazo."

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

Nova estrada deve aliviar tráfego local no litoral norte

15/08/2012 - O Estado de São Paulo

Governo quer transformar o Contorno Sul em via expressa para São Sebastião; Cetesb sugere 59 ações para reduzir impactos ambientais

Artur Rodrigues e Bruno Ribeiro

SÃO PAULO - O governo do Estado de São Paulo obteve licença do Conselho Estadual do Meio Ambiente (Consema) para construir o Contorno Sul de Caraguatatuba e São Sebastião da Rodovia dos Tamoios. Trata-se de um trecho de 30,8 quilômetros que liga a Tamoios (SP-099), em Caraguatatuba, à Rodovia Doutor Manoel Hipólito do Rego, a Rio-Santos (SP-055), na altura do Porto de São Sebastião.

A licença era a barreira que faltava para a empresa estadual Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) dar andamento à obra. Existia uma grande polêmica sobre o impacto dos trabalhos, uma vez que o traçado passará por cima de uma extensa área virgem de Mata Atlântica no Estado. A Prefeitura de São Sebastião criticou a concessão da licença e o secretário de Meio Ambiente do município, Eduardo Hipólito Rego, afirmou que ela foi obtida com a avaliação de critérios "mais econômicos do que ambientais".

A construção do contorno possibilitará que o trecho da Rio-Santos entre São Sebastião e Caraguatatuba seja usado apenas para o tráfego local, enquanto o novo trecho funcionará como uma via expressa. "Aquele trecho rende um congestionamento famoso em época de temporada. A obra cria um contorno viário para essa parte", diz o diretor-presidente da Dersa, Laurence Casagrande Lourenço. O órgão também espera que a rodovia ajude a diminuir o índice de acidentes na área.

Em três anos. A construção, em formato de arco, terá 31 viadutos, 5 pontes e 4 túneis. A obra está estimada em R$ 1,6 bilhão. Para que os trabalhos comecem, ainda é necessário fazer o projeto executivo e a licitação. A estimativa da Dersa é de que as obras sejam iniciadas em março do ano que vem e fiquem prontas em três anos.

O Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental (EIA/Rima) foram protocolados em janeiro de 2010. O estudo foi discutido e ficou disponível na internet. Após as discussões, a Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) elaborou o parecer de viabilidade, aprovado nesta quarta-feira, 15. Mesmo assim, o Contorno Sul é criticado por ambientalistas.

Impacto. O parecer da Cetesb determina 59 ações que o governo do Estado terá de adotar para mitigar os impactos ambientais que a obra trará. Entre as exigências estão serviços de reflorestamento e de monitoramento ambiental das áreas afetadas indiretamente pela construção das pistas. São, ao todo, 14 programas ambientais.

O presidente da Dersa rebate os argumentos de desmatamento. "A rodovia foi planejada para ter baixíssimo impacto ambiental", afirma. Lourenço argumenta que, como se trata de uma via expressa, o contorno servirá como barreira natural para a expansão da ocupação que já ocorre no Parque Estadual da Serra do Mar.

O governo também afirma que haverá ganho econômico, pois essa infraestrutura servirá ao Porto de São Sebastião. A ligação deve amenizar o impacto no trânsito da possível ampliação do terminal, que aguarda licenciamento ambiental pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). "Hoje, os caminhões que vão levar produtos passam por dentro de São Sebastião e Caraguá e têm uma série de restrições, de horários para passar. Isso atrapalha o funcionamento do porto."

Lourenço afirma que o contorno também permitirá a construção de um retroporto - onde serão armazenados produtos e haverá logística de transporte - em Caraguatatuba. "São Sebastião não tem área para a construção do retroporto. Com ele, a capacidade operacional do Porto de São Sebastião será maior."

Norte. A Dersa aguarda agora o licenciamento ambiental do Contorno Norte de Caraguatatuba. A intervenção viária terá sete quilômetros e um túnel de 400 metros. O estudo de impacto ambiental da obra foi protocolado em 29 de dezembro de 2001 e teve audiência pública realizada em 5 de junho deste ano.

domingo, 12 de agosto de 2012

O DNIT irá entregar em dezembro deste ano a obra programada para ser concluída em 2013

06/08/2012 - DNIT

Os serviços de duplicação da BR-364/RO, no perímetro urbano de Ji-Paraná, estão avançados. 

Considerada a primeira obra de grande porte da cidade, a duplicação da via irá desafogar o tráfego diário intenso de carros e caminhões entre os quilômetros 338 e 347. No momento, mais de um quilômetro de pavimentação, na saída para Cuiabá, já foram executados.

Para duplicar 8,5 quilômetros da rodovia, o DNIT investe R$ 68 milhões. Além da duplicação, fazem parte do projeto serviços de terraplanagem, pavimentação e sinalização e ainda a construção de um viaduto.

Os recursos são garantidos no Programa de Aceleração do Crescimento – PAC 2, do Governo Federal. De acordo com a Superintendência Regional do DNIT, cerca de 200 homens trabalham na obra e o empreendimento que tinha previsão de conclusão para julho de 2013 deverá ser entregue pela Autarquia em dezembro deste ano.

Ponte sobre Rio Madeira

O DNIT realiza no mesmo trecho a recomposição da cabeceira da ponte sobre o Rio Madeira, que foi danificada pelas fortes chuvas que caíram na região. Para os serviços emergenciais de recomposição da ponte, o Órgão investe cerca de R$ 700 mil.