quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Obras do DER na Região dos Lagos entram na reta final

31/10/2013 - Agência Rio

Com investimento de R$ 25 milhões, as obras da Estrada da Integração, que liga a área central de Cabo Frio, na Região dos Lagos, à RJ-106, entram na fase final. A nova rodovia, de 12,5 quilômetros, vai diminuir o tráfego pesado dos veículos que circulam pela RJ-102 (Estrada do Guriri), principal acesso ao Aeroporto Internacional de Cabo Frio, além de melhorar o fluxo na entrada da cidade e no distrito de Tamoios, sem necessidade de passar por Búzios. A previsão é de que as intervenções de terraplanagem e asfaltamento sejam concluídas em dezembro.

A pavimentação da via que liga a Estrada do Guriri à Avenida Wilson Mendes, em Cabo Frio, vai tornar possível o desvio do tráfego turístico dos bairros da Gamboa e Jacaré. Já em Búzios, R$ 7,5 milhões foram destinados pelo DER para obras nos bairros Marina, Rasa e Vila Verde. Estão previstos ainda R$ 29 milhões para pavimentação, drenagem, construção de acostamento e implantação de sinalização da RJ-106, entre São Pedro da Aldeia e o acesso a Búzios.

Outra obra que será concluída brevemente em Búzios é a construção de uma nova estrada, de 3,7 quilômetros, a 500 metros da orla, no bairro da Rasa que vai facilitar o acesso às marinas. A via atual, que beira a praia, passará a ser administrada pela prefeitura da cidade para tráfego local.

MS

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) completa 35 anos

24/10/2013 - Portal Transporta Brasil

Uma das mais modernas do País, rodovia recebe atualmente cerca de 490 mil veículos por dia

Victor José, repórter do 

bandeirantes
A Rodovia dos Bandeirantes (SP-348) completa neste mês de outubro 35 anos. Na época da inauguração, a rodovia, que demorou 26 meses para ser construída, inovou ao adotar o conceito de autoestrada, com três faixas de rolamento e geometria que privilegia o tráfego de longa distância.

Construída como uma alternativa rápida à Via Anhanguera, até então a única ligação duplicada entre Campinas e São Paulo, a Rodovia dos Bandeirantes auxiliou muito no denvolvimento econômico das regiões de Campinas e Jundiaí, que se transformaram, no decorrer das últimas décadas, em importantes pólos de tecnologia, pesquisa e educação no Estado de São Paulo. A autestrada também é responsável pelo escoamento da produção do interior ao porto de Santos e ao aeroporto de Viracopos, em Campinas.

Nos últimos quinze anos, a rodovia é administrada pela concessionária CCR AutoBAn, dentro do programa de Concessões de Rodovias do Estado de São Paulo. Com investimentos de R$ 160 milhões, a concessionária trabalha atualmente na implantação da quinta faixa entre os quilômetros 14 e 47.

A SP-348 recebe cerca de 490 mil veículos por dia. A quinta faixa da Rodovia dos Bandeirantes deve beneficiar aproximadamente 3,5 milhões de habitantes das cidades das regiões metropolitanas de São Paulo e Campinas, além de moradores do município de Jundiaí e das cidades vizinhas. A previsão de término da obra é abril de 2014.

quinta-feira, 10 de outubro de 2013

A Itapemirim pela história do Brasil

10/10/2013 - Fortalbus

A homenagem é para os brasileiros apaixonados por ônibus e pela Itapemirim. Conheça um pouco desta história contada pela nova frota.

"15" Grassi
Originalmente no estilo jardineira e considerado um clássico por seu design e cores, o 'nº 15', como é conhecido, foi o primeiro ônibus a operar com o nome Viação Itapemirim, em 1958. É assim conhecido por existirem 15 unidades.

Na reprodução estão presentes todos os detalhes que fizeram a fama do original: a silhueta do cão da raça greyhound (ou galgo, considerada a mais rápida do mundo), uma imagem do Pico do Itabira, um dos símbolos de Cachoeiro de Itapemirim (cidade onde a empresa nasceu), além da marcante combinação das cores azul e metálica.

MB-O321 prefixo 577 de 1960
O ultimo onibus a estampar a pintura prata e azul, com a pintura do Pico do Itabira, um dos principais simbolos de Cachoeiro de Itapemirim. Havia tambem a figura do cão da raça galgo, sinônimo de agilidade.

O modelo fez parte dos primeiros carros da marca Mercedes adquiridos pela Itapemirim, logo que a empresa alemã começou a produzi-los em São Paulo, nos final da década de 1950. A Itapemirim adquiriu, de uma só vez, 30 ônibus, cuja entrega se revestiu de solenidade, no trajeto de São Paulo a Cachoeiro, passando por Rio de Janeiro, Niterói e Campos, com fotos e filmagens.

731 MB O-326 de 1966
Este ônibus, de 1966, com 36 lugares, possui chassi da Mercedes-Benz do Brasil, exemplo do início da parceria com essa tradicional fornecedora da Itapemirim. Modelo monobloco O-326, com design arrojado para a época, foi um dos ônibus pioneiros a operar na linha Vitória-Rio de Janeiro, cujo trecho da capital capixaba até a divisa fora recém-asfaltada pelo governo federal.

Rodonave 6025 Ciferal. de 1972
Fabricado pela Mercedes-Benz do Brasil e encarroçado pela empresa Ciferal. As características principais do original são a evidente robustez, o conforto e os serviços de bordo agregados naquele período, atuais para os tempos de hoje.

Neste momento, a Itapemirim começava a ganhar maior sofisticação como organização e uma cara 'nacional', iniciando as operações de linhas de grande distância. Foi desse período a decisão estratégica de expandir a empresa para o Norte e Nordeste, e o início da planta para produção própria de ônibus. A Tecnobus chegaria a produzir cerca de 30 ônibus por mês na década de 1980, transformando-se em uma das maiores montadoras de ônibus do país.

O conceito de modernidade era o capricho do serviço Ronodave, que coincidiu com o início de uma política de inclusão de itens de conforto nos ônibus. O leito, com metade do número de assentos, oferecia maior reclinação das poltronas, ar-condicionado, sanitários químicos, mantas, travesseiros, lanches, entre outros itens. O projeto Rodonave, considerado um marco por clientes e 'busólogos', foi tão bem sucedido que sobrevive até hoje em diversas linhas da empresa, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória e Curitiba.


Tribus III - série 21000, de 1987.
O Tribus original foi lançado pela Itapemirim em 1980, quando do início das operações da linha São Paulo - Rio de Janeiro, num período de grande euforia econômica e no qual os transportes rodoviários cresciam a índices chineses.

Mais do que criar um novo serviço, a Itapemirim, numa iniciativa visionária do empresário Camilo Cola, resolveu fabricar seu próprio ônibus, com a inauguração da Tecnobus, montadora instalada em Cachoeiro de Itapemirim, ainda na década de 1960.

A idéia era fabricar ônibus de três eixos, de maiores dimensões, mais confortáveis, robustos e seguros, segundo o empresário. No auge de sua linha de produção, em meados da década de 1980, a Tecnobus chegou a fabricar um ônibus por dia.

"Com os Tribus, maiores, mais vistosos, novinhos em folha, muito confortáveis, a Itapemirim começou a ganhar participação no disputado mercado (Rio de Janeiro - São Paulo), chegando, por volta de 1982, a conquistar metade dele", contou Camilo Cola, em sua biografia, 'A Estrada da Vida', de 1998. "O Tribus exerceu imediatamente um grande fascínio sobre os clientes. Inovação técnica significativa e de comprovada economicidade, associada a marketing agressivo e eficaz", explicou.

Itapemirim com pintura de fã começa a circular
As empresas de ônibus que tentam se modernizar sabem que só não basta colocar veículos nas ruas e levar gente de um lado para o outro. As formas de relacionamento na sociedade mudaram e como um setor que lida com pessoas e com diversas histórias e cotidianos, o transporte de passageiros deve acompanhar esta evolução da sociedade.

Um dos públicos que cada vez mais têm despertado a atenção das companhias de ônibus são os fãs de transportes, alguns denominados busólogos, outros, que não aceitam o termo e se intitulam apenas de admiradores ou entusiastas.

Aproveitando esta paixão que muitos declaram pelo setor, a empresa Itapemirim, que completou 60 anos de atividades, fundada por Camilo Cola, tem realizado uma série de ações que aproximam os admiradores da companhia e que não deixam de ser estratégias de marketing.

Além das adesivações com pinturas históricas, a Itapemirim lançou um concurso cultural denominado "O Brasil Sobre Rodas – Viajando com a Itapemirim". Os participantes tinham de bolar uma pintura que mostrasse o alcance da Itapemirim, que atende a cerca de 70% do território nacional, e ao mesmo tempo mantivesse as características do design da empresa.

O ônibus com a pintura proposta por Saulo Jardim já começa a operar entre São Paulo e Curitiba. Trata-se de um Double Decker (ônibus de dois andares) que mantém as cores da Itapemirim, mas traz estampadas imagens características de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, entre outras, em mosaicos.

Com informações: Itapemirim

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domingo, 6 de outubro de 2013

Comissões do Congresso realizam Seminário de Logística em Porto Velho

06/10/2013 - Rondônia ao Vivo

Senador Valdir Raupp e deputada Marinha Raupp requereram a Comissão de Infraestrutura do Senado e a Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados, respectivamente, a realização do Seminário de Logística de Transporte do Estado de Rondônia.

A Comissão de Infraestrutura do Senado e a Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados realizaram o Seminário de Logística e Transportes do Estado de Rondônia – Integrando o desenvolvimento da Região Norte, em Sessão conjunta realizada na manhã desta sexta-feira, 3, na cidade de Porto Velho. Esta Sessão foi requerida pelo senador, Valdir Raupp, e pela deputada federal, Marinha Raupp, e contou com Autoridades Civis e Militares, e Representantes de Confederações (CNI e CNC), Sindicatos e Associações.

Segundo a deputada federal, Marinha Raupp, este encontro era esperado há muito tempo. "Vinha trabalhando com afinco para que realizássemos um evento desta amplitude e importância para o Estado de Rondônia", disse.

Ao abrir os trabalhos, o senador Raupp destacou os investimentos realizados pelo Governo Federal, como as Usinas do Rio Madeira (UHE Santo Antônio e UHE Jirau) que trouxeram para o mercado local de trabalho mais de 40 mil pessoas.

"O que fazer pós Usinas? Foram abertas 40 mil novas vagas de empregos, no início das construções de suas construções, e agora sabemos da redução gradativa do número de vagas e não podemos conviver com esta ressaca da falta de empregos. Por isso deste Seminário, que tratará dos futuros investimentos de infraestrutura em Rondônia, como a recuperação das rodovias, construção de pontes, melhoria dos aeroportos regionais, ampliação do porto de Porto Velho e instalação de novos portos no estado, a melhoria de navegação na hidrovia do Rio Madeira e a viabilização da implantação do ramal Vilhena a Porto Velho da Ferrovia de Integração do Centro Oeste – FICO – que poderá seguir para Cruzeiro do Sul, no Acre, e chegando aos Portos do Pacífico, no Peru", esclareceu o Senador Raupp.

Projetos Previstos

Primeiro assunto abordado na Sessão conjunta, os investimentos em aeroportos regionais chegam a R$ 1,7 bilhões nos próximos anos, na Região Norte. Em Rondônia serão investidos R$ 80 milhões, abrangendo seis localidades – Ariquemes, Cacoal, Guajará Mirim, Pimenta Bueno, Ji-Paraná e Vilhena.

"Os recursos serão 100% do Governo Federal, em parceria com o Banco do Brasil. Caberão aos Estados e Municípios: a gestão e a manutenção destes aeroportos", disse Thiago---, da Secretaria de Aviação Civil (SAC).

Luís Cláudio Santana Montenegro, da Secretaria de Portos, falou sobre as alternativas de escoamento da produção. "O investimento prioritário do Governo é gerar alternativas para o Setor Portuário, eliminando gargalos de maneira mais barata, mais ágil e com qualidade", declarou.

Montenegro ressaltou que o porto da capital de Rondônia é estratégico pela sua área de influência e há previsão de investimentos na estrutura de acesso, além de vários projetos para ampliar a capacidade do Complexo Portuário de Porto Velho. "Está previsto no PAC a ampliação do terminal existente", disse.

Um amplo panorama foi apresentado pelo diretor executivo do Dnit, Tarcísio Gomes Teixeira, com a apresentação da Modelagem de Transportes e das Políticas de Transportes, bem como a dinâmica econômica de cada Região para investimentos. "O equilíbrio da matriz de transportes, investimentos na hidrovia e ferrovia, assim como a reestruturação da Valec vai requerer um grande esforço tanto do Executivo, quanto do Legislativo", declarou.

Teixeira disse que a adoção do Regime Diferenciado de Contratação (RDC) facilitou a expansão dos serviços, com mais de 100 obras contratadas recentemente. "Se por um lado há avanços, o marco regulatório do Meio Ambiente ainda é um entrave para a execução de algumas obras, por falta do licenciamento ambiental", afirmou.

Ele citou a BR 319, como exemplo deste entrave, ao ser indagado pelo senador Valdir Raupp sobre as obras do "trecho do meio" – Porto Velho a Manaus. "Foram investidos R$ 80 milhões em licenciamento, cujo trabalho foi realizado pela Universidade Federal do Amazonas (UFAM), e ainda sem liberação do ICM-Bio", esclareceu Tarcísio Teixeira, que ressaltou: "a rodovia já foi pavimentada nos anos 1970 e trata-se de uma ligação muito importante para a região".

O Diretor Executivo do Dnit ainda destacou as obras em andamento – tais como a restauração e manutenção das BRs (364, 421, 425, 429) e a ponte sobre o Rio Madeira, em Porto Velho – e anunciou a abertura da licitação da ponte sobre este mesmo rio, em Abunã, no próximo dia dez (10/10). Além disso, apresentou o prospecto da futura Ponte Binacional, interligando o Brasil a Bolívia, e falou sobre a dragagem na hidrovia do Madeira.

Outro ponto aguardado pelos participantes do Seminário foi a implantação da ferrovia em solo rondoniense. O presidente da Valec – empresa pública concessionária de infraestrutura ferroviária, Josias Sampaio Cavalcante Junior destacou os investimentos realizados atualmente na malha ferroviária da Norte-Sul. Ele comentou sobre o Programa de Investimento em Logística (PIL) e sua importância para o modal ferroviário, em especial a Ferrovia de Integração do Centro Oeste (FICO). "É neste contexto que o senador Raupp e a deputada Marinha apresentaram informações importantes e defenderam o trecho de Vilhena até Porto Velho, porque a BR está sobrecarregada para o escoamento da produção", disse.

O trecho Vilhena a Porto Velho da FICO tem previsto 770 quilômetros e serão investidos, inicialmente, R$ 49 milhões para estudos e projetos. "Assim que a medida cautelar do TCU deixar de existir; os estudos terão sua finalização após oito meses do início do contrato", esclareceu Josias Cavalcante. Segundo ele, o traçado da ferrovia será paralelo a BR 364.

EPL

Representando o ministro dos Transportes, Cesar Borges, o diretor-presidente da Empresa de Planejamento e Logística S/A (EBL), Bernardo José Figueiredo Gonçalves de Oliveira, enalteceu os trabalhos da deputada Marinha e do senador Raupp.

"Estes parlamentares, ferrenhos batalhadores pelos interesses do Estado, trabalharam intensamente pela inserção do Estado neste Programa de Desenvolvimento. Até na China, estavam eles, lá, defendendo o Estado", disse Bernardo Figueiredo.

Ele retomou o lançamento do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), em 2007, pelo ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva e da então ministra da Casa Civil e atual presidente do Brasil, Dilma Rousseff, que fora uma "grande mudança na atitude do governo para os problemas de infraestrutura".

"Com o lançamento do PAC, o nosso trabalho foi o de resolver problemas; superar as dificuldades nesta maratona de obstáculos, pois foi o momento de assumirmos o compromisso de executar as grandes obras, porque antes não existia cronograma de execução dos serviços e no PAC os recursos são para iniciar e acabar a obra. O cronograma nos coloca pressão; temos a responsabilidade e o senso de urgência na execução das obras", afirmou o diretor-presidente da EBL.

De acordo com Bernardo Figueiredo, o PAC era "um olhar para trás" e o PIL é "olhar para frente". "O PIL é outra inovação importante: primeiro porque é preciso olhar o País como um todo, olhar os sistemas de forma integrada; segundo, há o envolvimento técnico para definirem os investimentos. Neste sentido, temos a atitude de resolver os problemas e construir soluções, nos mantendo empenhado o tempo todo na execução do programa", esclareceu.

Segundo Bernardo Figueiredo, é fundamental que o grupo de trabalho discuta a ferrovia com o Governo Peruano, na perspectiva de interligar o Brasil ao Oceano Pacífico. "Há o interesse deles de continuar a ferrovia. Por isso, é necessário pensar a sua construção de Porto Velho (RO) a Cruzeiro do Sul (AC) e, assim, acessar as águas profundas do Peru", destacou.

"Há quatro anos, em audiência na cidade de Vilhena, duvidávamos de que a Ferrovia de Interligação do Centro Oeste chegaria a Rondônia e, pelo que vimos, sua construção está bem encaminhada", disse o prefeito José Rover, representando os demais prefeitos presentes no evento.

Apoio

Segundo a deputada federal, Marinha Raupp, o seminário atingiu o seu objetivo. "O Seminário atinge o seu objetivo, pois a intenção era trazer para Rondônia o Congresso Nacional", disse a parlamentar, que agradeceu o apoio institucional da Fecomércio/RO, do Codema (Conselho de Desenvolvimento Empresarial da Amazônia Legal) e da CNC para a realização dessa Sessão Bicameral.

Ela destacou que a bancada parlamentar, em Brasília, está unida, com seus oito deputados e os três senadores trabalhando pelo desenvolvimento pleno do estado e pela integração com os estados do Amazonas e Acre. E, ainda, comentou sobre sua participação na Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados.

Marinha Raupp também falou do seu compromisso com Rondônia, destacando as obras em andamento no estado, manifestando sua alegria ao comentar sobre a BR 429 e a Região do Vale do Guaporé. "Estou feliz que os serviços da BR 429 estejam quase concluídos; é mais que sonho é meu amor dedicado à Região, porque desde o meu primeiro mandato eu tenho empenhado todos os esforços para desenvolvimento local e, assim, propiciar uma melhor qualidade de vida para a população", disse.

Para ela, o Poder Público precisa pensar no eixo de desenvolvimento da 429, que interligará o Brasil a Bolívia por balsa.

A unidade da bancada também foi comentada pelo senador, Acir Gurgacz. Ele explicitou o aumento na produção agrícola, destacando que Rondônia não é concorrente dos estados limítrofes. "Rondônia não cresce sozinha e não somos estados concorrentes, pois no Mato Grosso temos a força do agronegócio; em Rondônia são as agroindústrias e a agricultura familiar; no Acre o extrativismo; e o Amazonas tem a Zona Franca de Manaus", declarou.

"O evento foi extremamente importante", conforme os representantes da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e da Confederação Nacional do Comércio (CNC), respectivamente, Monica Messemberg Guimarães e José Roberto Tadros.

"A CNI é solidária a proposta de melhoria da logística do País, porque aumenta a competitividade da indústria nacional. A apresentação destes projetos para Rondônia indica a crescente preocupação do governo para melhorar a logística do País e atender as expectativas dos setores produtivos – Industrial, Agroindustrial e Agronegócio – de superar os gargalos normativos. Por isso, a Parceria Pública Privada (PPP) surge de um diálogo consistente em que os interesses públicos e privados coincidem", disse Monica Guimarães.

"Por muito tempo a região ficou relegada ao esquecimento e ao abandono. Mas observei que é possível fazer o novo Canal do Panamá, propiciando o aumento da produção regional", declarou José Roberto Tadros.

Ele considerou os projetos apresentados como o "renascer da brasilidade", porque "nós brasileiros precisamos traçar os destinos do nosso País" e declarou: "no passado, foram os estrangeiros (portugueses) que garantiram esta porção do País e, agora, não podemos permitir a intervenção de ONGs estrangeiras, com suas motivações externas obscuras, em retardar o nosso desenvolvimento".

"Rondônia precisa dessa infraestrutura, porque Rondônia será o novo espaço do desenvolvimento", afirmou Raniery Araújo Coelho, presidente da Fecomércio/RO.

Outros estudos

O presidente do Sindicato dos Engenheiros, Jorge Luís, entregou o estudo realizado pela Instituição e o Conselho Federal de Engenharia (Crea/RO) para implantação da hidrovia Guaporé/Mamoré e a reconstrução da Ferrovia Madeira/Mamoré. "Peço ao presidente da Valec que olhe para este lado, pois a hidrovia atenderia aos 27 municípios que margeiam os rios; já a reconstrução da ferrovia apresentaria os aspectos históricos, turísticos e, em longo prazo, de escoamento da produção", disse.

Jorge Luís e a deputada Marinha Raupp entregaram ao diretor-presidente da EBL, Bernardo Figueiredo, o manifesto Pró-Preservação, Revitalização e Manutenção da EFMM – Estrada de Ferro Madeira Mamoré.

Nesta Sessão, foi assinada a Ordem de Serviço para a construção da nova sede da Superintendência da Polícia Rodoviária Federal.

Fonte: Rondônia ao Vivo 

sexta-feira, 4 de outubro de 2013

Ônibus interestaduais aumentam 6,9%

03/10/2013 - O Estado de SP

A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) publicou no Diário Oficial desta quarta-feira, 2, resolução que autoriza o reajuste de 6,981% na tarifa dos serviços de transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros. O aumento é maior do que o concedido no ano passado, de 2,77%. O reajuste era para ter ocorrido em julho, mas o Ministério dos Transportes decidiu suspendê-lo, por causa das manifestações de rua.

A decisão vale a partir de hoje e não se aplica ao transporte rodoviário interestadual e internacional semiurbano de passageiros - deslocamento máximo de até 75 quilômetros. Em junho, o ministro dos Transportes, César Borges, chegou a dizer que não havia clima para "autorizar aumento nenhum". Mas manteve os trabalhos de revisão tarifária que já estavam em curso na agência de transportes.

Depois disso, o governo resolveu "passar um pente-fino" nos custos do serviço e nas obrigações contratuais das empresas, para chegar ao que chama de tarifa mais justa ao usuário desse serviço. Há 2.652 linhas de ônibus de longo curso em operação no País.

A justificativa oficial do aumento, publicada no DO, foi a "necessidade de manter o equilíbrio econômico-financeiro das permissionárias e autorizatárias do transporte rodoviário interestadual e internacional de passageiros".

Os novos valores foram divulgados de acordo com os coeficientes tarifários, calculados com base no índice de reajuste do óleo diesel, no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) e no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). Há ainda impostos e tarifas de pedágio cobradas em rodovias cedidas em concessão para a definição do preço final da passagem paga pelo usuário do serviço.

O procedimento da ANTT é divulgar os novos valores desse coeficiente, medido em reais por passageiro. Depois, eles são multiplicados pelos quilômetros percorridos para chegar a um valor final.

Licitação. Há um mês, a agência publicou o edital da licitação que vai selecionar empresas para operarem o serviço de transporte interestadual - 1,8 mil linhas devem ir a leilão, em 2 de abril de 2014, em 16 grupos.

A permissão será válida por 15 anos (improrrogáveis). A minuta prevê, ainda, que no primeiro ano de operação a frota deverá ter idade média de, no máximo, 10 anos. Os envelopes devem ser entregues pelas empresas interessadas nos dias 4 e 5 de novembro, na sede da agência, em Brasília.

quinta-feira, 3 de outubro de 2013

Implantação de divisória metálica avança na Via Lagos

03/10/2013 - Agência Rio

As obras para instalação de uma divisória metálica entre as pistas da Via Lagos avançam em ambos os sentidos da rodovia, no trecho de Araruama, onde uma frente de serviços já alcança 11 quilômetros (Km 32 ao Km 43). As pistas estão sendo alargadas, os acostamentos, estruturados e pavimentados e todo o sistema de drenagem e sinalização, adaptado ao novo projeto. As obras devem ser concluídas até o fim do primeiro semestre de 2014.

O trânsito no local funciona com um esquema especial, sinalização reforçada e equipes treinadas para orientar os motoristas, inclusive à noite. É necessário redobrar a atenção e respeitar a sinalização e, principalmente, o limite de velocidade no trecho em obra.

As equipes da CCR ViaLagos também realizam a revitalização do pavimento, com aplicação de massa asfáltica. Na quarta-feira (2), o serviço acontecia nos quilômetros 6 (Rio Bonito), 47 e do 49 ao 52 (Iguaba Grande), sentido Rio de Janeiro.

VF