sexta-feira, 23 de janeiro de 2015

Linha Rio de Janeiro - São Paulo em 1971

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quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

BNDES aprova R$ 420 milhões para subida da Serra

15/01/2015 - O Globo

BRASÍLIA - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ( BNDES) aprovou ontem um empréstimo-ponte no valor de R$ 420 milhões à Concer, empresa que administra o trecho da BR- 040 entre o Rio e Juiz de Fora, para investimentos nas obras da nova subida da Serra de Petrópolis. Esse é um tipo de empréstimo de curto prazo, destinado a preencher a lacuna entre dois empréstimos de longo prazo de financiamento, evitando-se, no caso, atraso nas obras.

O projeto consiste na construção de uma pista com aproximadamente 20 quilômetros de extensão, que substituirá o atual trecho de subida da RioPetrópolis, em operação desde 1928, e encurtará o percurso no sentido Minas Gerais.

PRAÇA DE PEDÁGIO DESLOCADA

A implantação da nova pista se dará por meio da duplicação de 15 km da rodovia de descida, com a modernização de seu traçado, que ficará menos sinuoso, e da construção de um túnel com aproximadamente cinco quilômetros de extensão. O projeto do túnel prevê acostamentos em ambas as margens, aumentando a segurança dos motoristas.

A atual praça de pedágio, localizada em Xerém, em Duque de Caxias, será deslocada do quilômetro 102 para o 104, o que permitirá que comunidades da região transitem pela rodovia em direção ao Centro do município sem a necessidade de pagar o pedágio de R$ 9 ( valor atual da tarifa para os automóveis, as caminhonetes e os furgões).

De acordo com o BNDES, o projeto possibilitará a conservação ambiental do antigo traçado da subida da serra. Como o trecho de cerca de oito quilômetros é margeado por florestas da Mata Atlântica, com fauna e flora ricas, além de muitas cachoeiras, existe a possibilidade de que a rodovia seja transformada em uma estrada-parque. A estimativa é que sejam criados cerca de mil empregos diretos e três mil indiretos, nas áreas de manutenção, conservação e atendimento mecânico e médico, na operação da antiga e da nova pista.

As obras da nova subida da Serra de Petrópolis foram iniciadas no primeiro semestre de 2013, e a previsão é que sejam concluídas em dezembro de 2016.

terça-feira, 6 de janeiro de 2015

BR-101 tem mais 3 km duplicados nas pistas de Campos

06/01/2015 - Agência Brasil

A Rodovia BR-101 RJ/Norte deve ter mais seis quilômetros de pistas duplicadas, resultando em 45 quilômetros de avanço total, até o final do primeiro trimestre de 2015, porém mais três quilômetros de duplicação já foram entregues aos usuários esta semana pela concessionária que administra a estrada.

Além disso, trevos, viadutos e outros trechos serão entregues no próximo ano. A nova extensão foi construída entre os km 102 e 105, no município de Campos. Com esse novo trecho há um avanço de 39 km de pistas duplicadas na rodovia este ano. Pelo contrato de concessão firmado com o governo federal, a concessionária tem que entregar 176 quilômetros entre os municípios fluminenses de Rio Bonito e Campos. Com o que já foi entregue em 2014, restam mais 131 quilômetros de pista a serem em duplicados.

De acordo com a concessionária, esse segmento de pista recebeu a aprovação da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e conta com duas faixas de rolamento em cada sentido. Muretas de concreto dividem as pistas e, em alguns pontos, são separadas por um canteiro central.
Além das obras de duplicação, a concessionária trabalha na correção de traçado da pista entre o quilômetros 84 e 101, na região de Ibitioca. Esse trecho receberá, também, no próximo ano, três novos trevos em viadutos, nos quilômetros  92, 101 e 113. A localização foi discutida com a prefeitura de Campos dos Goytacazes e aprovadas pela ANTT.

Na região entre Campos e Macaé, a concessionária trabalha na construção de outros trevos em desnível para 2015, no acesso a Conceição de Macabu e Quissamã e no entroncamento da rodovia com a RJ-182, que dá  acesso a Carapebus e Conceição de Macabu, com previsão de entrega para o 1º semestre. Mais cinco trevos têm previsão de entrega para o segundo semestre de 2015, entre Casimiro de Abreu e Macaé.

O trecho da rodovia de responsabilidade da concessionária Autopista Fluminense soma 320 quilômetros (da saída da Ponte Rio-Niterói à divisa dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo). Denominada oficialmente Rodovia Governador Mário Covas em toda sua extensão, a  BR-101 é uma rodovia federal  que atravessa 12 estados: Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia, Espírito Santo, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. O ponto inicial fica na cidade de Touros (Rio Grande do Norte) e o final, na cidade de São José do Norte (Rio Grande do Sul), seguindo no sentido norte-sul pelo litoral brasileiro.

Fonte: Agência Brasil

segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Paraná investe R$ 4,6 bilhões em infraestrutura em quatro anos

04/01/2015 - Bem Paraná

O Estado do Paraná passou por uma das maiores transformações, visando acabar com gargalos logísticos, melhorando a vida dos paranaenses.

O Governo do Paraná fez nos últimos quatros anos um dos maiores investimentos na melhoria da infraestrutura do Estado. A Secretaria de Infraestrutura e Logística e suas autarquias aplicaram R$ 4,66 bilhões em obras que melhoraram as rodovias, portos, aeroportos, ferrovia e a infraestrutura dos municípios, além da construção, ampliação e reforma de prédios públicos.

"O Estado do Paraná passou por uma das maiores transformações, visando acabar com gargalos logísticos, melhorando a vida dos paranaenses. Para os próximos anos, a previsão é ampliar os investimentos, com parcerias e financiamentos internacionais", disse o secretário de Infraestrutura e Logística, José Richa Filho.

"A partir de 2015 até 2018, a previsão é aplicar cerca de R$ 9,8 bilhões em obras rodoviárias", explica o secretário. São recursos de parceiros, como a Votorantim e Klabin, da parceria público-privada da PR-323 e do financiamento do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), cujo valor é de US$ 500 milhões. "Sem contar os recursos próprios do DER e do Estado, que aumentam os investimentos em infraestrutura", completa Richa Filho.

Duplicações – O diretor do Departamento de Estradas de Rodagem do Paraná (DER-PR), Nelson Leal Junior, destacou que o maior avanço no setor rodoviário foi o programa de duplicação de rodovias. São 700,5 quilômetros de duplicações, dos quais 48 quilômetros foram entregues e outros 392 estão em andamento. Somam-se a estas obras mais 260,5 quilômetros que começam em 2015.

Parcerias – Outro avanço importante é a formalização da parceria público-privada que será responsável pela duplicação entre Maringá e Francisco Alves. Serão 220 quilômetros de pistas duplicadas da PR-323, obra que inclui 19 viadutos, 22 trincheiras, 13 passarelas e nove pontes, além de marginais e ciclovias nas áreas urbanas. A nova rodovia também contará com serviços de atendimento ao usuário, com ambulâncias e serviço de guinchos. Ao longo do programa, de 30 anos, serão aplicados R$ 7,7 bilhões. A previsão é que as obras de duplicações comecem no primeiro trimestre de 2015, atendendo assim mais de um milhão de paranaenses que vivem na região. A gestão da concessão será feita pelo Consórcio Nova 323.

A Rodovia dos Minérios, entre Curitiba e Rio Branco do Sul, também será duplicada em parceria, neste caso com a Votorantim. Telêmaco Borba, Ortigueira e Imbaú terão rodovias implantadas e ampliadas, uma parceria do Estado com a Klabin. Estas duas empresas irão investir R$ 700 milhões, que serão abatidos em ICMS pelo programa de crédito outorgado.

Aeroportos e fomentos – Outro destaque da Secretaria de Infraestrutura nos últimos quatro anos foi o apoio aos municípios. O Estado ajudou na melhoria da malha de estradas rurais, com o programa Caminhos da Pedra de recuperação de rodovias com pedras poliédricas, que atenderam mais de 2 mil quilômetros. Também foram investidos recursos na construção de 177 pontes de concretos, além do repasse de recursos para compra de massa asfáltica, usada na pavimentação de ruas.

Modernização da ferroeste – O Estado também investiu na modernização da Ferroeste. Em quatro anos, foram aplicados R$ 4,1 milhões em melhorias, contra R$ 768 mil aplicados em oito anos na gestão passada. A Ferroeste ganhou mais locomotivas e vagões e também reduziu o tempo de trânsito entre Cascavel e Guarapuava.

Portos – Nos portos de Paranaguá e de Antonina, os investimentos somam R$ 511 milhões. "Com mais obras e melhorias na gestão, acabaram as filas de caminhões e foi ampliada a capacidade de escoamento. Os investimentos também permitiram a atracação de navios de grande porte", disse Richa Filho.

Novas obras – Na área de edificações, a Paraná Edificações aplicou R$ 900 milhões na construção, ampliação e reformas de prédios públicos. Somente na área de Justiça, são 39 obras que já foram entregues. Também foram finalizadas 31 obras em segurança, 18 em saúde e 26 para a Secretaria de Administração, atendendo todas as áreas, com exceção da Secretaria da Educação, que administra suas próprias obras.

Fonte: Bem Paraná

sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

Área do Arco Metropolitano receberá investimentos de R$ 3,5 bilhões até 2017

02/01/2015 - O Globo

Seis meses após sua inauguração, o Arco Metropolitano do Rio está impulsionando a captação de investimentos para o estado, sobretudo em projetos ligados à indústria e à logística. Nesse período, a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) recebeu consultas de mais de 35 companhias interessadas em estabelecer unidades nos arredores da rodovia. Até 2017, nove municípios da Região Metropolitana do Rio - Itaguaí, Paracambi, São João de Meriti, Belford Roxo, Duque de Caxias, Japeri, Nova Iguaçu, Seropédica e Queimados - receberão 58 empresas. Juntos, os projetos totalizam R$ 3,51 bilhões em investimentos, além da geração de 14 mil empregos, informa a Companhia de Desenvolvimento Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin).

O grande impulso desse processo vem do fato de o Arco Metropolitano organizar o eixo rodoviário para transporte entre o Norte e o Sul fluminenses. Além disso, permite que caminhões e veículos em geral saiam de São Paulo em direção ao Nordeste do país sem passar pela cidade do Rio. Há ainda a ligação de dois importantes polos econômicos: o Porto de Itaguaí e as regiões do petróleo, em Itaboraí e Macaé.

Para Carlos Erane de Aguiar, presidente da Representação Regional da Firjan na Baixada Fluminense, apesar do ainda pouco conhecimento do Arco, os ganhos para as empresas na região são visíveis:

- Já temos casos de empresas que reduziram de 20% a 30% o custo de logística.

Itaguaí a Duque de Caxias. Dali até Magé, ele se conecta a um trecho da BR-116 que já era privatizado. Falta agora a duplicação do percurso Magé-Itaboraí (BR-493), onde a estrada está em condições precárias, e que é de responsabilidade do governo federal. No trecho novo, a qualidade da rodovia contrasta com deficiências em serviços como os de água, luz e telecomunicações.

Aguiar reconhece que, apesar das oportunidades, a área ainda é carente de uma série de investimentos, principalmente em infraestrutura. Para ele, o Arco representa um desafio para o governo estadual e para essa área da Baixada Fluminense.

- Agora, ou a região cresce com qualidade ou pode se transformar em mais um adensamento populacional irregular, erro comum do passado - alerta o representante da Firjan. - Estamos esperançosos, o governo promete um planejamento, mas isso tem de ocorrer. Precisamos de investimentos em todas as áreas, inclusive em UPPs, para conter o avanço da violência.

O secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno, garante que a região será um polo de expansão com qualidade:

- Há investimento em infraestrutura, água e iluminação. E o governo já conseguiu um financiamento com o Banco Mundial para elaborar um plano máster que incluirá todos os municípios do entorno do Arco Metropolitano.

POSIÇÃO ESTRATÉGICA

A despeito das lacunas em serviços e infraestrutura, o Arco continua atraindo empresas de olho na posição estratégica em termos de logística. São projetos em diversas áreas de atividades, como alimentos e bebidas, química, metalurgia, cosméticos, higiene pessoal e outros, explica Pedro Paulo Novelino do Rosário, diretor da Codin. Entre as empresas, estão Brasilit, P&G, Piraquê, Cless Cosméticos, L'Oréal, Novoflex e MRS Logística.

- O Arco terá impacto sobretudo no que poderíamos chamar hoje de áreas virgens em investimento - diz Rosário. - Com as deficiências da região, os distritos industriais como os de Paracambi, Queimados e Japeri saem na frente, por oferecer estrutura organizada e benefícios ao investidor.

A P&G está finalizando uma nova fábrica em Seropédica, com inauguração prevista para o fim do mês que vem. O projeto, que terá aporte total de R$ 115 milhões, será uma unidade multicategorias, com foco em produtos para cuidados pessoais, e vai gerar mais 200 postos de trabalho. A facilidade em logística pesou na escolha da localização, afirma a P&G, que recebeu ainda condições especiais para instalar a fábrica em Seropédica.

O município será também endereço da quinta unidade da fabricante de telhas Brasilit no país. Foi a facilidade de acesso o fator decisivo para o projeto, que deve entrar em atividade neste semestre.

Um dos maiores empreendimentos é o Polo Multimodal de Queimados. Com investimento de R$ 240 milhões, reúne a prefeitura do município, o governo estadual e a iniciativa privada, com MRS, MTO e Cimento Tupi. Vai integrar os portos do Rio e de Itaguaí, por meio de uma conexão entre o Arco e a ferrovia da MRS. A operação começa este semestre, estima Gustavo Bambini, diretor de relações institucionais da MRS:

- O projeto deve ajudar na meta de elevar de 3% para 15% a participação do Porto do Rio no movimento de cargas na região. Além disso, com 50 viagens de trem por mês, em um ano teríamos menos cem mil caminhões trafegando por rodovias como a Dutra.

O Arco já começa igualmente a gerar riqueza para os moradores da região, a reboque da obras em curso. Roberto de Oliveira vende um combinado de sanduíche com suco a R$ 4 para os trabalhadores que atuam na construção de galpões da Golgi Logística, nas proximidades do cruzamento com a Rodovia Presidente Dutra:

- Vendo 120 lanches por dia, dá para viver.

Já André de Souza Santos, morador de Nova Iguaçu, comemora o emprego na construção de galpões logísticos na região.

- Agora, venho para o trabalho em 40 minutos. Antes levava duas horas para chegar.

quinta-feira, 1 de janeiro de 2015

A Itapemirim pela história do Brasil

10/10/2013 - Fortalbus

A homenagem é para os brasileiros apaixonados por ônibus e pela Itapemirim. Conheça um pouco desta história contada pela nova frota.

"15" Grassi
Originalmente no estilo jardineira e considerado um clássico por seu design e cores, o 'nº 15', como é conhecido, foi o primeiro ônibus a operar com o nome Viação Itapemirim, em 1958. É assim conhecido por existirem 15 unidades.

Na reprodução estão presentes todos os detalhes que fizeram a fama do original: a silhueta do cão da raça greyhound (ou galgo, considerada a mais rápida do mundo), uma imagem do Pico do Itabira, um dos símbolos de Cachoeiro de Itapemirim (cidade onde a empresa nasceu), além da marcante combinação das cores azul e metálica.

MB-O321 prefixo 577 de 1960
O ultimo onibus a estampar a pintura prata e azul, com a pintura do Pico do Itabira, um dos principais simbolos de Cachoeiro de Itapemirim. Havia tambem a figura do cão da raça galgo, sinônimo de agilidade.

O modelo fez parte dos primeiros carros da marca Mercedes adquiridos pela Itapemirim, logo que a empresa alemã começou a produzi-los em São Paulo, nos final da década de 1950. A Itapemirim adquiriu, de uma só vez, 30 ônibus, cuja entrega se revestiu de solenidade, no trajeto de São Paulo a Cachoeiro, passando por Rio de Janeiro, Niterói e Campos, com fotos e filmagens.

731 MB O-326 de 1966
Este ônibus, de 1966, com 36 lugares, possui chassi da Mercedes-Benz do Brasil, exemplo do início da parceria com essa tradicional fornecedora da Itapemirim. Modelo monobloco O-326, com design arrojado para a época, foi um dos ônibus pioneiros a operar na linha Vitória-Rio de Janeiro, cujo trecho da capital capixaba até a divisa fora recém-asfaltada pelo governo federal.

Rodonave 6025 Ciferal. de 1972
Fabricado pela Mercedes-Benz do Brasil e encarroçado pela empresa Ciferal. As características principais do original são a evidente robustez, o conforto e os serviços de bordo agregados naquele período, atuais para os tempos de hoje.

Neste momento, a Itapemirim começava a ganhar maior sofisticação como organização e uma cara 'nacional', iniciando as operações de linhas de grande distância. Foi desse período a decisão estratégica de expandir a empresa para o Norte e Nordeste, e o início da planta para produção própria de ônibus. A Tecnobus chegaria a produzir cerca de 30 ônibus por mês na década de 1980, transformando-se em uma das maiores montadoras de ônibus do país.

O conceito de modernidade era o capricho do serviço Ronodave, que coincidiu com o início de uma política de inclusão de itens de conforto nos ônibus. O leito, com metade do número de assentos, oferecia maior reclinação das poltronas, ar-condicionado, sanitários químicos, mantas, travesseiros, lanches, entre outros itens. O projeto Rodonave, considerado um marco por clientes e 'busólogos', foi tão bem sucedido que sobrevive até hoje em diversas linhas da empresa, como: São Paulo, Rio de Janeiro, Vitória e Curitiba.


Tribus III - série 21000, de 1987.
O Tribus original foi lançado pela Itapemirim em 1980, quando do início das operações da linha São Paulo - Rio de Janeiro, num período de grande euforia econômica e no qual os transportes rodoviários cresciam a índices chineses.

Mais do que criar um novo serviço, a Itapemirim, numa iniciativa visionária do empresário Camilo Cola, resolveu fabricar seu próprio ônibus, com a inauguração da Tecnobus, montadora instalada em Cachoeiro de Itapemirim, ainda na década de 1960.

A idéia era fabricar ônibus de três eixos, de maiores dimensões, mais confortáveis, robustos e seguros, segundo o empresário. No auge de sua linha de produção, em meados da década de 1980, a Tecnobus chegou a fabricar um ônibus por dia.

"Com os Tribus, maiores, mais vistosos, novinhos em folha, muito confortáveis, a Itapemirim começou a ganhar participação no disputado mercado (Rio de Janeiro - São Paulo), chegando, por volta de 1982, a conquistar metade dele", contou Camilo Cola, em sua biografia, 'A Estrada da Vida', de 1998. "O Tribus exerceu imediatamente um grande fascínio sobre os clientes. Inovação técnica significativa e de comprovada economicidade, associada a marketing agressivo e eficaz", explicou.

Itapemirim com pintura de fã começa a circular
As empresas de ônibus que tentam se modernizar sabem que só não basta colocar veículos nas ruas e levar gente de um lado para o outro. As formas de relacionamento na sociedade mudaram e como um setor que lida com pessoas e com diversas histórias e cotidianos, o transporte de passageiros deve acompanhar esta evolução da sociedade.

Um dos públicos que cada vez mais têm despertado a atenção das companhias de ônibus são os fãs de transportes, alguns denominados busólogos, outros, que não aceitam o termo e se intitulam apenas de admiradores ou entusiastas.

Aproveitando esta paixão que muitos declaram pelo setor, a empresa Itapemirim, que completou 60 anos de atividades, fundada por Camilo Cola, tem realizado uma série de ações que aproximam os admiradores da companhia e que não deixam de ser estratégias de marketing.

Além das adesivações com pinturas históricas, a Itapemirim lançou um concurso cultural denominado "O Brasil Sobre Rodas – Viajando com a Itapemirim". Os participantes tinham de bolar uma pintura que mostrasse o alcance da Itapemirim, que atende a cerca de 70% do território nacional, e ao mesmo tempo mantivesse as características do design da empresa.

O ônibus com a pintura proposta por Saulo Jardim já começa a operar entre São Paulo e Curitiba. Trata-se de um Double Decker (ônibus de dois andares) que mantém as cores da Itapemirim, mas traz estampadas imagens características de cidades como São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Porto Alegre, entre outras, em mosaicos.

Com informações: Itapemirim

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