terça-feira, 11 de julho de 2023

Obras

Paralisação da duplicação da BR-101 na Bahia gera preocupação e cobranças

10/07/2023 - Se Liga Alagoinhas

Órgãos competentes são cobrados sobre a falta de avanços nos lotes 3 e 4, essenciais para o desenvolvimento econômico da região

Divulgação

Na Bahia, a duplicação da BR-101 tem sido motivo de preocupação para a população e para autoridades locais devido à paralisação dos trabalhos nos lotes 3 e 4, trechos de extrema importância para a região. Essas seções da rodovia são fundamentais para a ligação rodoviária aos grandes polos comerciais e industriais do estado, incluindo Alagoinhas, Pedrão, Teodoro Sampaio e Conceição do Jacuípe.

Até o momento, as equipes do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) atuaram apenas entre os km 158,5 ao km 164,5, entregando apenas 6 quilômetros de pista duplicada e sinalizada. A duplicação total da BR-101/BA compreende um trecho de 165 quilômetros, divididos em quatro lotes de aproximadamente 41 quilômetros cada.

Um dos principais pontos de preocupação é a falta de investimentos destinados à duplicação da BR-101.

De acordo com dados levantados pela reportagem, nenhum valor foi alocado para a continuidade dos trabalhos, o que resultou na paralisação em alguns trechos. Essa falta de investimento por parte do governo atual tem gerado críticas por parte de representantes políticos e da sociedade.

Em abril de 2022, o presidente Jair Bolsonaro esteve na Bahia para inaugurar um trecho de 26 quilômetros de duplicação da BR-101. No entanto, desde então, não houve avanços significativos no trecho que liga Alagoinhas ao estado de Sergipe, o que agrava ainda mais a situação.

No ano de 2022, o ex-deputado Alex Lima, do Partido Socialista Brasileiro (PSB), já havia cobrado explicações do DNIT sobre a paralisação da obra. Na ocasião, o deputado estadual demonstrou sua indignação com a notícia de que a empresa responsável pela obra, EMPA, estaria retirando materiais e funcionários de Esplanada, sem concluir o trabalho de duplicação da estrada. Essa situação não apenas gera desemprego, mas também deixa a obra abandonada.

Diante desse contexto, é imprescindível que os órgãos competentes, especialmente o DNIT, se posicionem e deem explicações claras sobre os motivos da paralisação nos lotes 3 e 4 da BR-101 na Bahia. Além disso, é necessário que sejam apresentadas soluções e um novo cronograma de trabalho, a fim de garantir a conclusão da duplicação da rodovia, tão importante para o desenvolvimento econômico e social da região.